"Lamentável", diz titular da Segup sobre o caso da mulher agredida por policiais civis em Breves

Ualame Machado afirmou que os três policiais envolvidos no caso estão sendo autuados em flagrante e serão afastados e desarmados

Redação Integrada
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O titular da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Ualame Machado, definiu o caso da mulher que foi agredida por policiais civis em uma embarcação, em Breves, como "lamentável", e disse que o governo do Pará repudia a atitude dos policiais agressores. As declarações foram feitas durate coletiva de imprensa realizada na sede do órgão, em Belém, nesta quinta-feira (17).

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De acordo com o secretário, imediatamente após o ocorrido, uma equipe da Delegacia de Combate a Crimes Funcionais da Polícia Civil conduziu os envolvidos até a Delegacia Geral, em Belém, quando o barco chegou na capital. "Três policiais civis lotados em Portel estão sendo autuados em flagrante neste momento, pelo crime do artigo 33 da Lei de Abuso de Autoridade, além de lesão corporal. As testemunhas estão sendo ouvidas" afirmou.

Ainda segundo Ualame, o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Rezende, está decretando o afastamento preventivo dos três policiais envolvidos no caso de suas atividades, "além de não permitir com que retornem ao local e também retirar armamento e carteira funcional dos policiais para que eles possam aguardar a conclusão desse procedimento sem estar em exercício, como prevê a lei".

Vítima disse que foi coagida a pedir desculpa a policiais


Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a senhora que foi agredida pelos policiais pedindo desculpas, por vídeo, dentro de uma delegacia. Ao lado dela está o agressor, Anderson, e os outros policiais que estão envolvidos no caso. Em outro vídeo, ela afirma que foi coagida a pedir desculpas aos agentes, sob ameaça de ser presa.

Sobre o vídeo, o secretário Ualame Machado afirmou que o fato está sendo apurado pela corregedoria regional de Breves. "De fato é um episódio que foge às regras do procedimento. Se houve algum acordo interno na delegacia entre as partes, isso deveria ter ficado registrado, e não em vídeo gravado pelas partes",  concluiu.

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