CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X
logo jornal amazonia

Juíza determina que Hélio Gueiros Neto seja julgado por homicídio triplamente qualificado da esposa

Denúncia do MPPA incluem agravantes como feminícidio, estrangulamento e por ele não ter dado chances de defesa à vítima

fonte

O réu Hélio Gueiros Neto será submetido a julgamento no Tribunal do Júri pela acusação de ter participado da morte da esposa, a advogada Renata Cardim, em 2015. A advogada foi morta por asfixia. A decisão foi emitida pela juíza Adriana Grigolin Leite, da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, sendo publicada no Diário Oficial de Justiça desta quinta-feira (28).

A ação contra Gueiros Neto é de autoria do Ministério Público do Estado (MPPA), que acusa o réu de homicídio triplamente qualificado, com agravantes de feminícidio, estrangulamento e por não ter dado chances de defesa à vítima. De acordo com o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), o processo corre em segredo de Justiça. A defesa de Hélio Gueiros Neto disse que vai recorrer da decisão da juíza.

Em janeiro deste ano, o MPPA apresentou as alegações finais no caso, apresentadas por Franklin Lobato Prado, quarto promotor de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que pediu a pronúncia de Hélio Gueiros Neto pelo crime de feminicídio qualificado, decorrente de violência doméstica e familiar e menosprezo à condição de mulher, combinado com o crime de fraude processual .

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, no dia 27 de maio de 2015, por volta das 2h45, no Edifício Rio Nilo, localizado na Travessa Dom Romualdo de Seixas, o denunciado asfixiou, por sufocação mecânica direta, a vítima, quando esta se encontrava deitada em sua cama, tendo ela sido sedada e depois asfixiada, vindo a óbito. Inicialmente, a morte de Renata Cardim foi considerada natural, mas um laudo cadavérico posterior revelou que a advogada morreu de asfixia mecânica por sufocação direta. Com a exumação do cadáver e as novas evidência, Gueiros Neto foi denunciado formalmente.

“O crime ocorreu pelo fato do denunciado não suportar mais sua esposa e encontrar-se insatisfeito com o seu modo de ser, situação que levou o acusado de forma fria, cruel e premeditada, a matá-la asfixiada, conforme ficou evidente no relatório do Instituto Médico Legal e por conversas de WhatsApp extraídas do celular de Renata Cardim”, enfatizou o promotor de Justiça Franklin Prado.

Segundo apurado pelas investigações, a autoria do crime é comprovada por uma série de circunstâncias que denotam que o acusado teve a vontade livre e consciência de matar sua esposa como única solução da incompatibilidade da vida em comum.  

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Polícia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍCIA

MAIS LIDAS EM POLÍCIA