Inquérito sobre atropelamento fatal de ciclista será conduzido pela Divisão de Homicídios

O caso de Cláudia Loureiro, ciclista atropelada e morta em Castanhal, será investigado pela Divisão de Homicídios. A informação foi de Daniela Santos, delegada-geral adjunta da Polícia Civil, nesta sexta-feira (23), repassada inicialmente à família da vítima, após uma manifestação de ciclistas amigos e familiares da moça. A mudança deve ocorrer até segunda-feira (26).

LEIA MAIS: Ato pede à Polícia Civil punição a homem que atropelou e matou ciclista em Castanhal

Até então, o caso vinha sendo investigado pela Delegacia de Castanhal. Isso, porque foi onde o caso ocorreu, na madrugada do dia 17 deste mês, mais precisamente no quilômetro 55, da BR-316. Cláudia, que era conhecida como "Claudinha", estava em uma pedalada de Belém a Salinópolis quando foi atingida por um carro, em alta velocidade.

O suspeito se apresentou à PC de Castanhal dias depois e o carro, ainda com as marcas do acidente, foi apreendido e encaminhado ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. A perícia é uma parte importante do processo de investigação e reunião de provas. Testemunhas relatam que havia dois veículos no momento do crime. Os motoristas estavam em um "racha" / "pega". Ele responde ao processo em liberdade.

"Recebemos a família da vítima e acolhemos o pedido. Nos solidarizamos e entendemos , por bem, que o inquérito deve ser encaminhado para a Divisão de Homicídios, para que sejam apurados os fatos e circunstâncias. Até segunda (26) ocorre a avocatura do inquérito de Castanhal para Belém, para dar a continuidade e ter mais agilidade no trabalho. A missão da PC é investigar, colher provas. O suspeito não tem qualquer influência sobre o fato por nome ou qualquer circunstância", declarou a delegada-geral adjunta.

Daniela também fez um apelo ao poder público, motoristas e ciclistas: "É importante explicar à sociedade que nós devemos ter mais organização em nosso trânsito, nas nossas vias, especialmente por parte dos condutores de veículos. As vias também são usadas por pedestres e ciclistas, que estão mais vulneráveis. Pedimos aos ciclistas que usem os espaços destinados a eles para evitarmos situações de risco e acidentes", concluiu.