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Ato pede à Polícia Civil punição a homem que atropelou e matou ciclista em Castanhal

O suspeito se apresentou à Polícia Civil, teve o carro apreendido e vai responder em liberdade. Manifestação ocorreu na Delegacia Geral.

Victor Furtado e Akira Onuma
fonte

Amigos e familiares de Cláudia Loureiro, que foi atropelada e morta aos 37 anos, em Castanhal, fizeram uma manifestação para cobrar a punição do motorista envolvido no crime de trânsito. Outros ciclistas também acompanharam o ato para cobrar mais segurança a quem usa bicicletas como meio de transporte, como hobby ou prática de esporte. Na manhã desta sexta-feira (23), os manifestantes se reuniram na frente da sede da Delegacia-Geral de Polícia Civil, no bairro de Nazaré, em Belém.

LEIA MAIS: Inquérito sobre atropelamento fatal de ciclista será conduzido pela Divisão de Homicídios

Cláudia estava fazendo uma pedalada, de Belém a Salinópolis, na madrugada do dia 17 deste mês. Próximo ao quilômetro 55, da rodovia BR-316, em Castanhal, a mulher foi atingida por um carro em alta velocidade. O motorista participava de um "pega" / "racha" com outra pessoa. A ciclista provavelmente morreu na hora. O motorista que a matou não parou para prestar socorro. Ele e o outro condutor fugiram em direção a Salinópolis também.

A Polícia Civil não localizou os suspeitos de forma ativa. Um deles se apresentou, na quarta-feira (21), à Polícia Civil em Castanhal. Como não cabia mais flagrante pelo tempo decorrido, o suspeito vai responder ao processo, por enquanto, em liberdade. O carro dele, ainda com as marcas do acidente, foi apreendido. A PC ainda tem alguns dias para concluir o inquérito. E juntar à investigação evidências e relatos de testemunhas que confirmem que o motorista estava em um racha e embriagado.

A avenida Nazaré encontra-se parcialmente interditada por conta do ato, que reuniu muitos ciclistas. A Redação Integrada de O Liberal entrou em contato com a Polícia Civil para saber sobre em qual etapa está o inquérito e quais os procedimentos em casos como o de Cláudia.

Uma comissão de dez manifestantes foi recebida por um delegado-corregedor, que explicou o caso e procedimentos que cabem à Polícia Civil. A Polícia Militar trabalha para liberar o trânsito, após ter dado apoio a quase toda a manifestação. O ato já foi encerrado.

Havia uma intenção dos manifestantes em também levar o ato à avenida Visconde de Souza Franco (Doca), onde supostamente o homem que matou Cláudia trabalha, numa agência bancária privada.

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Belém
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