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'Inadmissível': Entidades se manifestam após morte de jovem durante operação da PF em Belém

A morte levou o Ministério Público Federal (MPF) a instaurar um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para apurar as circunstâncias do caso

O Liberal

​As entidades que representam os servidores da Polícia Civil do Pará se manifestaram após a morte de Marcello Vitor Carvalho de Araújo, de 24 anos, ocorrida na manhã desta quarta-feira (8) durante uma operação da Polícia Federal (PF) no bairro do Jurunas, em Belém. O caso provocou forte repercussão entre agentes da segurança pública e levou o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol-PA) e a Associação dos Delegados do Pará (Adepol-PA) a cobrarem isenção e transparência nas investigações.

O vereador de Belém e membro do Sindpol-PA, Pablo Farah, classificou o episódio como “inadmissível” e afirmou que a entidade acompanhará o caso de perto.

“Nós queremos isenção desta operação, porque uma busca e apreensão acabar no resultado morte de um filho de policial nossa é inadmissível. A gente tem que apurar, porque não preservaram o local do crime. Era para ter sido feita a perícia no local. Era para ter sido acionada a Divisão de Homicídios. O crime seria de competência da Polícia Civil. Se tem um culpado, que pague. Que os autores do homicídio contra este jovem filho de nossa policial não vai ficar impune. Nós vamos acompanhar porque a gente não vai aceitar abusos e excessos”, declarou.

A Adepol-PA também divulgou uma nota de solidariedade à mãe da vítima, a escrivã de Polícia Civil Ana Suellen Carvalho. “A Adepol-PA se solidariza com a escrivã de Polícia Civil, Ana Suellen Carvalho, pelo falecimento de seu filho, Marcello Victor Carvalho de Araújo, ocorrido nesta quarta-feira (8). Neste momento de dor, prestamos nossas condolências desejando conforto e serenidade para atravessarem essa perda irreparável”, diz o comunicado.

Marcello foi morto a tiros dentro do apartamento onde morava com a mãe, na rua dos Mundurucus, durante o cumprimento de mandados da Operação Eclesiastes, que investiga tráfico internacional de drogas e lavagem de capitais. A PF informou que o jovem teria reagido à abordagem e tentado desarmar um agente. Já familiares afirmam que ele foi morto por engano e que o verdadeiro alvo da ação era Marcelo Pantoja Rabelo, conhecido como “Marcelo da Sucata”, que foi preso no mesmo imóvel.

A morte levou o Ministério Público Federal (MPF) a instaurar um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para apurar as circunstâncias do caso. O órgão já requisitou informações à Superintendência da PF no Pará, ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal (IML).

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