Homem em fuga é preso após manter uma família refém no bairro do Guamá

Um homem identificado como Mateus Ferreira Maciel foi preso, na tarde desta terça-feira (21), após invadir uma casa e manter uma família como refém, entre as passagens Sururina e a Alegre, no bairro do Guamá, em Belém. Segundo informações da Polícia Militar (PM), pouco antes disso, o suspeito tentou cometer um assalto na região, quando se deparou com uma guarnição da PM e tentou fugir. Na tentativa de fuga, ele invadiu a residência e manteve a família como escudo humano. O caso ocorreu por volta das 17h30. Uma mulher, de identidade não revelada, é procurada por suspeita de envolvimento no episódio. 

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A ocorrência foi atendida pelo 37° Batalhão de Polícia Militar (37° BPM). Segundo a PM, ainda durante a fuga, o suspeito ainda chegou a atirar contra os militares. Em meio a isso, Mateus invadiu a residência, detendo a família e mantendo os ocupantes da casa como reféns por cerca de 45 minutos. Nove pessoas estavam no imóvel. Após a breve negociação, realizada pelos policiais do 37° BPM, Mateus resolveu se entregar.

Ainda segundo a polícia, Mateus já tinha ficha criminal e acumulava uma passagem pela polícia por roubo e outras três por tráfico de drogas. Conforme a PM, o suspeito constava como monitorado da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), mas não utilizava a tornozeleira eletrônica durante a prisão.

Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram o momento em que o suspeito se entregou. Após a prisão, ele foi encaminhado para a Seccional de São Brás. A família, que foi vítima, também compareceu ao local para registrar Boletim de Ocorrência (B.O).

A Redação Integrada de O Liberal solicitou mais detalhes à Polícia Civil. Em nota, a instituição policial disse que "um homem foi preso em flagrante por roubo"  e uma arma apreendida. "Equipes da delegacia de São Brás trabalham para localizar e prender uma mulher suspeita de estar envolvida na ação criminosa", comunicou a PC. Testemunhas foram ouvidas para auxiliar nas investigações. A PC esclarece que o caso não se tratou de um assalto com refém.