Homem é preso por armazenamento de material de abuso sexual infantil no Pará
No imóvel alvo da diligência, os policiais localizaram e apreenderam um aparelho celular e um HD, que, segundo a investigação, continham conteúdos audiovisuais relacionados ao abuso sexual infantojuvenil

A Polícia Civil do Pará, por meio da Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados por Meios Cibernéticos (DCCV), deflagrou, nesta sexta-feira (16), a operação “Maio Laranja”, que resultou na prisão em flagrante de um homem suspeito de armazenar material de abuso sexual infantil em meios digitais. A ação foi realizada no bairro do Tenoné, em Belém, e contou com o apoio da Polícia Científica do Pará (PCEPA).
Durante a operação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém. No imóvel alvo da diligência, os policiais localizaram e apreenderam um aparelho celular e um HD, que, segundo a investigação, continham conteúdos audiovisuais relacionados ao abuso sexual infantojuvenil.
“A nossa equipe policial realizou a prisão em flagrante de um homem após constatar que ele armazenava materiais audiovisuais de abuso sexual infantojuvenil no aparelho celular. No decorrer das diligências, nós apreendemos um HD e o aparelho celular do investigado, com o objetivo de serem encaminhados para análise e perícia”, relatou a delegada Lua Figueiredo, titular da DCCV.
A ação faz parte da campanha nacional “Maio Laranja”, que promove a conscientização e o enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A campanha ocorre anualmente em alusão ao dia 18 de maio, instituído pela Lei nº 9.970/2000 como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil.
“Não restam dúvidas quanto ao grau de lesividade que os delitos cibernéticos relacionados ao abuso sexual infantojuvenil causam nas crianças e nos adolescentes. Dessa forma, a operação ‘Maio Laranja’ está atenta à campanha nacional e visa garantir a proteção integral às vítimas desses crimes que violam profundamente a dignidade sexual, a honra e a imagem de vulneráveis”, concluiu a delegada Lua Figueiredo.
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