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Homem é preso 30 anos após ser condenado por assassinato em Santarém

Nilson Padilha e comparsa dele foram sentenciados a 17 anos pela Justiça; vítima teve o corpo queimado

O Liberal
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Condenado por um crime cometido há 30 anos, Nilson Padilha foi preso, nesta quinta-feira (15), em Santarém, oeste do Pará. A Justiça o sentenciou pela morte de José Antônio Silva do Nascimento, crime ocorrido em março de 1992. Padilha foi considerado culpado por homicídio juntamente com Edson Veras, dono da empresa Eixo Forte, que cumpre prisão domiciliar, após a defesa alegar problemas graves de saúde do empresário. As informações são do Portal O EstadoNet.

A defesa de Nilson Padilha, filho de José Padilha, vinha conseguindo postergar o cumprimento da pena de 17 anos de prisão, apresentando sucessivos recursos às instâncias superiores. Só que, desta vez, perdeu prazo do recurso e o processo transitou em julgado. Com isso, foi decretada a prisão do acusado.

O mandado de prisão de Nilson Padilha foi expedido pelo juiz Gerson Marra Gomes e cumprido por um oficial de justiça. O preso foi apresentado inicialmente na Delegacia de Polícia de Santarém.

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Segundo a reportagem do portal O EstadoNet, Nilson Padilha foi imediatamente levado para o Centro de Recuperação Agrícola '​​Silvio Hall de Moura', em Cucurunã, ficando à disposição da Justiça.

Em 2016, Nilson Padilha e o empresário Edson Veras foram condenados a 17 anos de prisão. As investigações apontaram que José Antônio Silva do Nascimento quebrou o vidro de um ônibus de uma empresa, à época de propriedade de Nilson Padilha.

Veras era gerente da empresa quando o crime aconteceu, no dia 30 de março de 1992. José Antônio foi perseguido e capturado pelo motorista e levado para a garagem da empresa. E foi apresentado para falar com o gerente Edson Veras, sobre quem iria pagar o prejuízo causado.

Vítima foi colocada na carroceria de um veículo e não mais foi vista com vida

Segundo o Ministério Público, José Antônio, foi colocado por Edson Veras e Nilson Padilha, e mais dois denunciados, na carroceria de um veículo Pampa. Eles disseram que o levariam para a delegacia, fato, porém, que não ocorreu. Essa foi a última vez que a vítima foi vista com vida.

No dia 2 de abril, o corpo de José Antônio foi encontrado esqueletizado, com sinais de combustão, em uma área de mata, próximo à rodovia Fernando Guilhon. À época, os acusados sustentaram que não conseguiram perseguir e prender, novamente, José Antônio Silva do Nascimento, que teria se escondido em um matagal às proximidades do trevo da rodovia Fernando Guilhon com a avenida Cuiabá.

No julgamento pelo Tribunal do Júri, a defesa não conseguiu derrubar a tese de que a vítima foi conduzida pelos acusados em um veículo Pampa e, três dias depois, foi encontrada morta em decorrência de lesões produzidas por espancamento e projéteis de arma de fogo, tendo sido seu corpo incinerado posteriormente, conforme atestado pelo laudo necroscópico.

Segundo o laudo de exame no local do cadáver, os peritos observaram no solo de onde estava o cadáver até a pista (13 metros) a presença de vestígios (marcas) deixadas por um veículo leve com pneus de 17 a 20 cm de largura, semelhante ao do veículo Pampa.

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