Homem acusado de seis homicídios é executado a tiros dentro de comércio, em São Domingos do Araguaia

Cleiton Lucena de Lima, de 40 anos, foi executado a tiros dentro de um estabelecimento comercial na Vila Santana, zona rural de São Domingos do Araguaia, sudeste do Pará. Segundo informações da polícia, ele era investigado por pelo menos seis homicídios, sendo cinco no estado do Ceará e um no município paraense de Itupiranga. O autor dos disparos fugiu do local, em um carro particular, e segue foragido.

A vítima estava fazendo compras no comércio da rua Dionísio Rocha quando foi assassinada. Testemunhas disseram aos policiais que por volta das 10h30, o autor do crime chegou no local, em um Gol branco, desceu do veículo e efetuou cerca de seis disparos de arma de fogo contra Cleiton, que morreu na hora, entre as prateleiras do estabelecimento.

Extensa ficha criminal

Em conversa com a esposa de Cleiton, os policiais descobriram que ele havia sido acusado de um homicídio no estado do Ceará e tinha sido absolvido, sendo a vítima residente no município de Brejo Grande do Araguaia. No entanto, em consulta nos sistemas policiais, foi descoberto que ele possuía outras passagens policiais no Ceará.

Somente no município de Morada Nova, Cleiton respondia por pelo menos cinco homicídios. Ele foi preso em 2011, em Marabá, pelo Departamento de Inteligência Policial (DIP) do Ceará. Na época, ele usava o nome falso de Neto Rodrigues Saldanha.

Cleiton também era apontado como participante do homicídio do gerente do Banco do Brasil de Itupiranga, Márcio Vinícius Aranha de Souza, cujo corpo foi encontrado nas margens da Transamazônica, no Km 180, na altura do município de Novo Repartimento.

Denúncia

O autor dos disparos que ceifaram a vida de Cleiton Lucena de Lima fugiu do local após cometer o crime, no veículo que estava, um gol branco. A polícia faz diligências para identificar e localizar o suspeito.

Quaisquer informações que possam ajudar na identificação e localização do suspeito podem e devem ser repassadas às autoridades policiais pelo Disque-Denúncia (181) ou Centro Integrado de Operações (190). Não é necessário se identificar e a ligação é gratuita.