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Homem acusado de participar de milícia com PMs em Parauapebas se entrega

Segundo as vítimas, ele e outros 3 policiais militares teriam cometido sequestros e exigido dinheiro

Erivaldo Mota Américo de Oliveira, de 31 anos, se entregou à Polícia Civil de Parauapebas na tarde desta segunda-feira (15), acusado de participar de um tipo de milícia armada com policiais militares, que coletavam dinheiro de moradores do município mediante sequestro e extorsão. Além dele, o soldado Wanderson Menezes Ferreira e os cabos Ivanilson Sousa Oliveira e Raimundo Roberto Pacheco, todos lotados no 23° Batalhão (BPM), foram presos na última semana pelos mesmos crimes.

Erivaldo estava com a prisão decretada desde o dia 14 de junho, quando foi feita a denúncia pelas vítimas. Segundo o delegado Gabriel Henrique Alves, que foi quem efetuou a prisão do último envolvido, os PMs e  Erivaldo, que trabalha como mecânico, se reuniam para extorquir pessoas mediante ameaças e sequestros. 

O esquema chegou à Polícia Civil quando eles foram denunciados por um grupo de jovens no dia 14 de junho. Segundo as vítimas, na noite do dia anterior, eles estavam no Bairro das Chácaras quando foram abordados pelos PMs, que os ameaçaram, anunciaram o sequestro e exigiram uma quantia em dinheiro para serem liberados.  Em depoimento, as vítimas contaram que foram levadas em vários lugares da cidade para sacar quantias em dinheiro em caixas eletrônicos e entregar aos PMs. 


Na delegacia, um dos PMs foi identificado pelas vítimas e preso em flagrante, e os outros foram presos no dia seguinte. Em nota, a assessoria da Polícia Militar disse o comando da unidade e a Corregedoria-Geral da instituição acompanharam o cumprimento do mandado de prisão e da prisão em flagrante delito. "Os militares estão detidos no quartel do 23°BPM, onde aguardam a realização de Audiência de Custódia. Após a audiência, eles poderão ser transferidos para o Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves (Crecan), unidade da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), ou responder ao processo em liberdade", disse a nota da PM.  

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