Homem é morto a marteladas e colocado em mala após encontro marcado em app de namoro

A vítima foi dada como desaparecida no último dia 17 e seu corpo foi encontrado dentro de uma mala nesta segunda (21)

Gabriel Bentes
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Ronieverson Pedrozo Lopes, de 36 anos, foi morto a marteladas e colocado dentro de uma mala após marcar um encontro por aplicativo de relacionamento e se desentender com o suspeito do crime, no Paraná. De acordo com a delegada do caso, o funcionário do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) foi dado como desaparecido na última quinta-feira (17) e seu corpo foi localizado nesta segunda-feira (21).

A delegada Camila Ceconello contou ao site Banda B que a identificação do suspeito, que já está preso, foi feita após uma análise do celular e do computador da vítima, onde foram encontradas conversas entre os dois. “Durante as diligências, rapidamente foi percebido que a vítima havia se comunicado com um rapaz pouco antes de desaparecer e marcado um encontro na casa dele”, disse Ceconello.

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Segundo a investigação, a vítima foi obrigada a fornecer dados bancários para os sequestradores.

De acordo com uma testemunha, o Ronieverson foi visto pela última vez no final da tarde do dia 17, ao sair do trabalho, em um veículo Peugeot. Um colega do servidor público relatou que Roni – como era conhecido – “saiu muito agitado” após conversar com alguém pelo celular. 

O suspeito, de 21 anos, foi identificado e ouvido na delegacia. Ele confessou que se encontrou com "Roni" e que o matou com golpes de martelo na casa onde mora, no bairro Cajuru.

“Ele disse que ambos tiveram um desentendimento durante o encontro”, afirmou Ceconello. “A motivação foi um desajuste num acordo sexual entre eles”, acrescentou a delegada Iara Dechiche.

image Ronieverson Pedrozo Lopes teria se desentendido com o suspeito do crime, que o matou com marteladas (Reprodução)

No entanto, a Polícia Civil não soube informar se o “desacordo” entre eles possui relação com alguma quantia em dinheiro, pois antes de confessar o crime, o suspeito teria alegado em depoimento que “só havia feito um programa e ido embora”.

Após ceifar a vida de Roni, o jovem, que não teve a identidade revelada, colocou o corpo da vítima dentro de uma mala e, em seguida, a escondeu no próprio carro. “Depois, ele andou algumas quadras com o veículo e o estacionou próximo de sua Residência. Na sequência, foi para casa dormir”, disse Camila Ceconello.

Ao amanhecer, o suspeito voltou ao local onde havia deixado o carro e o corpo. “Ele pegou o carro com a mala e levou para Piraquara [a cerca de 30 km de Curitiba]. Lá, ele largou a mala num matagal à beira da estrada”, completou a delegada.

O veículo da vítima foi vendido após ser anunciado no Facebook. Segundo a Polícia Civil, o automóvel foi apreendido com um homem em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná.

O próprio suspeito apontou o local onde abandonou o corpo de Roni. Ele foi preso em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver. Não há indícios sobre a participação de outra pessoa no crime.

(*Gabriel Bentes, estagiário sob supervisão do editor de OLiberal.com, Felipe Saraiva)

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