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'Gordo do Aurá': polícia cumpre mandados de busca e apreensão por morte de ex-vereador

O crime aconteceu no dia 21 de fevereiro de 2019. Ao todo, foram cumpridos 7 mandados de busca e apreensão contra agentes de segurança pública suspeitos de serem autores/participes do assassinato

O Liberal

A Polícia Civil do Pará deflagrou nesta sexta-feira (29) a “Operação Aurá”, que deu cumprimento a sete mandados de busca e apreensão contra agentes de segurança pública suspeitos de serem autores/participes do assassinato do ex-vereador de Ananindeua Deivite Wener Araújo Galvão, conhecido como “Gordo do Aurá”, em 21 de fevereiro de 2019. Na época, a vítima estava atuando como vereador do município.

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De acordo com informações da Polícia Civil, nesta sexta-feira, dois homens foram conduzidos para a Divisão de Homicídios para prestar esclarecimentos. Um deles foi autuado em flagrante delito pelo crime de posse ilegal de munição. As armas e munições apreendidas foram encaminhadas para a perícia com intuito de encontrar elementos de informação que possam identificar os autores do crime. As investigações continuam com o objetivo de desvendar a motivação do delito, bem como para identificar seus autores e mandantes.

A solicitação dos mandados de busca e apreensão teve parecer favorável do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), articulado pelo Ministério Público do Pará.

O crime aconteceu quando o vereador, conduzido em um carro de aplicativo, passava pelo bairro da Pedreira, em Belém, e foi alvejado por ocupantes de três veículos que desceram já efetuando disparos contra a vítima. O vereador morreu logo depois.

A reportagem de O Liberal teve acesso ao boletim policial da “Operação Aurá” e, conforme o documento, os mandados foram cumpridos na residência de seis policiais militares e de um guarda municipal. No endereço de um dos policiais militares, foram apreendidas cinco armas de fogo, sendo uma carabina calibre 22, com noventa e cinco munições; além de um revólver calibre 38; um revólver Magnum, calibre 357; uma pistola calibre 380; uma pistola da marca Beretta, calibre .40; e um aparelho celular. Todas as armas apreendidas estavam registradas.

Na residência de outro policial militar, houve apreensão de uma pistola Beretta, calibre.40, com 39 munições; trinta e três munições de calibre 380; três pendrives; dois HD’s; e dois tabletes. Ele foi autuado em flagrante delito pelo crime de posse ilegal de munição.

Segundo informou o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, o grupo está “envolvido em outros crimes cometidos em 2018 e 2019, foram alvo da Operação Anônimos, no qual foi possível desvendar diversos tipos de crimes típicos de características de execução”. No entanto, o titular da PC ressaltou que o guarda municipal é a novidade da “Operação Aurá”.

“Ele está aparecendo agora na nossa investigação. Na época, ele estava de plantão no Pronto Socorro, quando o Deivite chegou lá, e, posteriormente, na saída dele, ele foi alvejado na Pedro Miranda. Quer dizer, então, tudo está sendo investigado minuciosamente, e a gente espera, com a extração de dados, aparelhos celulares, computadores e notebooks que estão sendo apreendidos, bem como comparação balística das ​armas que está sendo feita, trazer mais elementos para a gente fazer a dinâmica do crime, onde ele iniciou, a execução, o planejamento e principalmente quem são os envolvidos, não apenas os executores, mas os intermediários e o mandante”, afirmou Walter Resende.

A operação foi articulada entre as equipes da Divisão de Homicídios (DH), Núcleo de Inteligência Policial (NIP), GAECO/Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e a Corregedoria da Polícia Militar.

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