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Filho do deputado Carlos Bordalo é preso por tráfico de drogas no Maranhão

De acordo com a Polícia Civil do Maranhão, Rogério Bordalo, 34, estava conduzindo um veículo onde estavam escondidos 40 quilos de maconha

Redação integrada
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O geólogo Rogério Bordalo, 34, filho do deputado estadual do Pará Carlos Bordalo, foi preso pela Polícia Civil (PC), na última terça-feira (26), no município de Açailândia, no Maranhão, em flagrante delito por tráfico de drogas. O flagrante foi encaminhado à Justiça, distribuído para a 2ª Vara Criminal de Açailândia. O juiz responsável homologou o flagrante e o converteu em prisão preventiva.   

A Polícia Civil do Pará, de acordo com o próprio órgão, não teve qualquer participação nessa ação. Segundo a Polícia Civil do  Maranhão, o alvo estava sendo monitorado por meio de interceptação telefônica, autorizada pela Justiça, e na terça-feira, diante das informações colhidas, foi montada uma barreira pela Polícia Civil de Imperatriz e Açailândia nas proximidades do Povoado Pequiá, onde lograram êxito na abordagem de um carro de marca HB20 preta, veículo este conduzido pelo investigado.

"Na ocasião, após minuciosa revista no veículo, foram localizados 40 quilos de maconha escondidos nas portas, bancos, assoalho, tapetes etc. Onde estavam sendo transportada no interior do aludido veículo. Após a devida apreensão de todo o material e do veículo, o condutor foi devidamente preso e autuado em Flagrante Delito pelo crime de Tráfico Ilícito de Drogas e encontra se à disposição da justiça", informou a PC.

image Carga estava escondida no carro: prisão foi feita no Maranhão (reprodução)

Deputado presta auxílio jurídico ao filho


Neste sábado (30), o deputado Carlos Bordalo divulgou uma nota, por meio da assessoria de imprensa dele, informando que está prestando auxílio jurídico a Rogério. "O Deputado Bordalo vem a público esclarecer que acompanha com atenção os desdobramentos da prisão de seu filho, o geólogo Rogério Bordalo, 34, em Açailândia no Maranhão", iniciou a nota.

"Rogério tem mestrado na Unicamp, é dependente químico e vem tentando abandonar o vício há alguns anos. Este episódio mostra o quanto a vida de uma pessoa pode ser alterada por circunstâncias que a família muitas vezes desconhece", detalhou a nota.

"O Deputado, a mãe de Rogério, seus irmãos e irmã sentem a dor de milhares de famílias que embora tenham aconselhado e apoiado seus filhos se veem impotentes diante de fatos como estes. O Deputado presta auxílio jurídico ao filho que aguarda decisão da justiça maranhense sobre a possibilidade de responder em liberdade", acrescentou.

"Com serenidade a família agradece a solidariedade recebida de todos e todas que emanam força e esperança pelo realinhamento da vida de Rogério, afastada do eixo por um mal que assola milhares de lares em nosso país", finalizou a nota divulgada pela assessoria do deputado.

image (via redes sociais)

Advogada de Rogério diz que defesa tenta revogação da prisão 

Em entrevista concedida à equipe da Redação Integrada de O Liberal, a advogada de Rogério Bordalo, Lygya Cypriano, disse que a defesa, pelo menos por enquanto, não tenta transferi-lo para o Pará, mas, sim, revogar a prisão do acusado. 

"O processo dele vai correr pelo Maranhão, pela Comarca de Açailândia. Essa questão de transferência é muito complicada, porque ele não tem nenhum tipo de processo no estado do Pará e o processo é de lá. Como ainda está na fase inicial, não tem nem denúncia ofertada, está em fase ainda de flagrante e inquérito, não há como solicitar essa transferência. Há uma inviabilização em relação a isso", informou a advogada.

Ainda de acordo com ela, os esforços agora são feitos no sentido de revogar a prisão de Rogério, que está preso desde a última terça-feira (26).  

"A questão maior é porque o inquérito ainda não foi concluído, só teve a homologação do flagrante com a conversão da prisão preventiva. O inquérito ainda está em apuração. Eles têm 30 dias para concluir esse inquérito e a gente tem que aguardar", explica, ao ponderar que nesse intervalo de tempo "o que a defesa propõe é um pedido de liberdade". 

"Como já houve decretação de prisão, a revogação é a mais correta", afirma, acrescentando que "isso já está sendo solicitado e a gente tem que aguardar o parecer do Minisério Público, assim como a decisão do juiz de Açailândia". 

"Quanto a essa questão de viablização de transferência, não há nenhum tipo de proposta por parte da defesa. De resto, a gente tem que aguardar a questão do pedido de revogação e o trâmite normal do processo", conclui.

 

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