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Família de prefeito de Tucuruí assassinado em 2017 participa de manifestação: 'queremos justiça'

Parentes reclamam que apontados como suspeitos de participação no crime seguem em liberdade quatro anos após a morte de Jones William

O Liberal
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Na manhã desta terça-feira, 31, um grupo de pessoas se reuniu em frente ao Fórum de Tucuruí, Sudoeste Paraense, em um ato pacífico que pedia uma resposta pela morte de Jones William da Silva Galvão, prefeito daquele município que foi assassinado a tiros na tarde do dia 25 de julho de 2017. Segundo amigos e parentes do prefeito morto, até o momento, a Justiça agiu de um modo que mantivesse os responsáveis pelo crime presos.

"Já se passaram 4 anos da morte do prefeito, e até hoje, nada aconteceu. A Polícia Civil fez o inquérito, entregou ao MPPA (Ministério Público do Pará), que já denunciou e pediu as prisões dos envolvidos, mas até agora, nada. Estão soltos", disse o vereador de Tucuruí, Weber Galvão, irmão de Jones.

Segundo o vereador, o que motivou o ato desta terça foi a condenação do réu Benedito Perez Campelo, que recebeu, no último dia 25 de agosto, a sentença de 32 anos de reclusão em regime inicial fechado pelo assassinato de João Gomes da Silva, conhecido como “Russo”, de 62 anos, prefeito de Goianésia do Pará. O crime foi cometido no dia 24 de janeiro de 2016, durante um velório no centro do município. O réu simulou um assalto e, em seguida, efetuou sete disparos de arma de fogo que atingiram o prefeito, que faleceu no mesmo local.

"Por causa desse caso, estamos aqui para pedir Justiça, agilidade, que alguma coisa se resolva sobre a morte do prefeito de Tucuruí. Não podemos ficar de braços cruzados, e vamos fechar a rua se for preciso", disse o irmão de Jones William.

Suspeitos

À época do crime, que causou muita comoção pela gravidade de um caso em que um prefeito foi morto à plena luz do dia quando fiscalizava uma obra, várias pessoas foram apontadas como partícipes. Entre elas, estão Artur de Jesus Brito, que era vice prefeito e assumiu o cargo após a morte do titular da vaga, o vereador Lucas Michel Silva Brito, irmão de Artur, e a mãe deles, Josenilde Silva Brito, que durante as investigações chegou a ser presa, mas hoje, responde ao processo em liberdade.

Bruno Marcos de Oliveira, o Bruno Venâncio, que foi apontado como o homem que executou o prefeito de Tucuruí, morreu em uma tentativa de resgate de presos ocorrida em abril de 2018, no Centro de Recuperação Penitenciária do Pará III, no Complexo de Santa Izabel. Bruno foi preso em setembro de 2017 pelas polícias Civil e Federal com documentos falsos no aeroporto de Belém, antes de embarcar para São Paulo.

A reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) para saber sobre o andamento do processo que julga a participação dos supostos envolvidos na morte de Jones William e aguarda resposta.

 

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