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Estelionato: operação é deflagrada para combater o crime na modalidade eletrônica no Pará

Operação ‘Arlequim’, da Polícia Civil, cumprirá mandados de busca e apreensão para coleta de provas dos crimes

Camila Guimarães
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Uma operação da Polícia Civil do Pará (PC), intitulada ‘Arlequim’, foi deflagrada nesta terça-feira (6), com o objetivo de dar cumprimento a mandados de busca e apreensão para a coleta de provas e depoimentos em investigação de crimes de estelionato na modalidade fraude eletrônica.

Nesta etapa da operação foram cumpridos 12  mandados de busca e apreensão nos estados do Pará, São Paulo, Distrito Federal, Ceará e Piauí. No Pará, especificamente,  foram cumpridos 4 mandados.

As investigações iniciaram quando o número de telefone pertencente a um médico, que trabalha e reside na região sudeste do Pará, foi habilitado em outro telefone, que não era de sua propriedade e sem sua autorização. A partir de então, os criminosos começaram a enviar mensagens pedindo dinheiro a pessoas próximas ao médico. Estima-se que o grupo tenha causado um prejuízo aproximado de R$ 300 mil.

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Foram alvos dos mandados de busca, além dos fraudadores, indivíduos que, de alguma forma, alugaram ou emprestaram suas contas bancárias para recebimento indevidos de valores subtraídos das vítimas, beneficiando-se ou contribuindo para o esquema criminoso.

Durante o cumprimento dos mandados, os policiais apreenderam máquinas de cartões, cartões, celulares e chips utilizados para a aplicação dos golpes. A PC ressalta que as investigações vão prosseguir a fim de levantar maiores informações e elementos que possibilitem a responsabilização criminal dos envolvidos no esquema e a identificação de novas vítimas.

O nome da operação faz alusão à figura do farsante, impostor, 'Arlequim' que, fingindo ser a vítima, solicita valores a pessoas próximas, causando diversos prejuízos. A ação faz parte de uma investigação realizada pela Diretoria de Polícia do Interior (DPI) da Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia do município de Xinguara, no sudeste do estado, com o apoio técnico do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por intermédio do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integrada (CIBERLAB).

 

Sobre o crime

No Brasil, a pena para quem pratica golpes, nos quais o criminoso engana a vítima para obter algum tipo de vantagem, na maioria das vezes em dinheiro, é de reclusão, de quatro a oito anos, e multa, de acordo com o Código Penal Brasileiro. Os investigados podem ser indiciados, ainda, por associação criminosae lavagem de capitais.

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