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Dois suspeitos de matar subtenente do Moju são mortos

Comandante da PM da cidade fala que a guarnição atirou porque acusados reagiram

Enize Vidigal
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Dois homens acusados de participação no assassinato do subtenente João Francisco Gonçalves de Sales Santos, da Polícia Militar, na manhã desta terça-feira, 17, em Moju, foram mortos durante as diligências de agentes da corporação realizadas na cidade. O comandante do quartel da PM em Moju, base da 8ª Cia Independente, Major Lima, admitiu as mortes dos suspeitos em live do Portal Moju. Segundo ele, os suspeitos eram “monitorados” (possivelmente usavam tornozeleiras eletrônicas do sistema prisional) e, por isso, foram rapidamente localizados, mas teriam reagido ao cerco policial e, por isso, foram alvejados.

Os homens mortos na operação foram Denilson Cruz Pantoja e Fábio Yuri da Silva Martins, menciona o portal. As autoridades de Segurança Pública do governo do estado, em Belém, não prestaram informações sobre o caso.

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O comandante do Comando de Policiamento Regional IX (CPR9), Coronel Vilhena, autorizou o envio de reforços a Moju, que recebeu efetivos e 11 viaturas do Grupamento Tático Operacional (GTO), do 31º e do 14º Batalhões da PM, além do helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), segundo o Major Lima.

O clima ficou tenso na cidade e as autoridades tiveram que desmentir supostas ordens para a suspensão de aulas e o fechamento de comércios, que circularam pelas redes sociais.

Morte dos suspeitos

O Major Lima, que aparece no vídeo do Portal Moju ao lado do secretário municipal de Segurança Pública, o policial militar Marcelo Fabrício, disse que as primeiras informações levantadas foi de que o subtenente foi morto por seis pessoas. Na busca pelos suspeitos, às 9h, ele e Marcelo contataram o Coronel Vilhena “para verificar se havia alguém monitorado na área do Moju”.

“Com essa informação, chegamos aos dois nacionais, que durante a morte do subtenente Sales, eles se encontravam nas proximidades da residência do subtenente, inclusive, ficaram passando na frente da casa dele, ou seja, estavam aguardando (a vítima sair de casa). Ele (Sales) tinha uma rotina na reserva e eles já sabiam da rotina e aguardaram para ceifar a vida dele”, descreveu Lima.

“Com esse mesmo monitoramento, conseguimos chegar ao local onde eles estavam e fizemos o cerco no local, onde não atenderam nossa ordem de parada. Para defender as nossas guarnições tivemos que usar as armas de fogo, onde os elementos foram alvejados e conduzidos à UPA (Unidade de Pronto Atendimento), unidade mista”, completou o major.

O comandante local admitiu que outras pessoas foram presas, sem dar números, e não comentou sobre as informações de que mais duas pessoas teriam sido mortas durante a operação.

“Conseguimos fazer várias detenções de pessoas que estavam envolvidas na situação e, graças a Deus, todas as missões foram pontuais, através de monitoramento e informações da população mesmo”, acrescentou Lima.

“A população pode ficar tranquila que a PM está trabalhando 24h. Não acredite em fakenews, a cidade está controlada”, disse o major. Já Marcelo Fabrício informou que uma reunião das autoridades de segurança decidiu manter para esta quarta-feira, 18, a realização dos jogos abertos previstos em Moju, evento que deve atrair população de cidades vizinhas.

“A cidade está sob controle, não tem porque ninguém ficar apavorado e desesperado, estamos com reforço muito grande. As forças de segurança estão em alerta máximo para dar segurança à população”, acrescentou.

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