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Deputado pede à PF investigação sobre grau de envolvimento de paraense com o Estado Islâmico

Karina Aylin Rayol Barbosa ficou presa na Síria durante nove anos após ser aliciada por uma pessoa do grupo extremista

O Liberal
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Um ofício foi enviado à Polícia Federal no Pará solicitando uma investigação sobre o retorno de Karina Aylin Rayol Barbosa ao Brasil após ficar nove anos presa na Síria. O documento entregue pelo deputado Rogério Barra à Superintendência Regional pede, entre outras ações, que o grau de envolvimento da paraense com o Estado Islâmico seja detalhado e tratado de maneira transparente, para informar à sociedade sobre as providências adotadas pelas autoridades. Karina foi para o Oriente Médio em 2016, após ser aliciada por um integrante do grupo extremista, e não conseguiu mais retornar.

Segundo o documento encaminhado à Polícia Federal, além da apuração sobre o nível da ligação de Karina com o Estado Islâmico, o deputado pede a verificação da prática de crimes previstos na Lei Antiterrorismo (Lei nº 13.260/2016), a adoção de medidas de inteligência e vigilância para resguardar a segurança nacional e internacional e o envio de informações oficiais à Assembleia Legislativa, de modo que o caso possa ser acompanhado e a sociedade tenha transparência sobre as providências adotadas.

Rogério Barra considera que “a gravidade do caso exige atenção redobrada das autoridades”. “Não podemos permitir que situações dessa natureza passem despercebidas. A sociedade paraense merece respostas claras sobre esse caso”, afirmou o parlamentar em nota divulgada.

Retorno ao Brasil

Karina foi repatriada ao Brasil no último dia 27 de agosto, acompanhada do filho de sete anos. Ela passou nove anos detida em um campo de refugiados na Síria e não conseguiu retornar para a família devido aos conflitos da guerra. De acordo com a família, Karina foi aliciada em 2016, quando ainda era estudante da Universidade Federal do Pará, e teria sido enganada para se casar com um integrante do Estado Islâmico. A jovem somente descobriu que o homem fazia parte do grupo extremista ao chegar na Síria.

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