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Dependente químico é perseguido e executado ao lado de cemitério em Marituba

A vítima, identificada como Amadeus da Conceição de Sousa, de 28 anos, era dependente químico e portava quatro pedras de crack no momento que foi interceptado por dois homens em uma motocicleta.

Igor Wilson
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Um homem foi executado com quatro tiros na noite deste domingo (07), na rua Assis Dória, ao lado do cemitério São José de Arimatéia, no municipio de Marituba, pertecente a Região Metropolitana de Belém.

A vítima, identificada como Amadeus da Conceição de Sousa, de 28 anos, era dependente químico e portava quatro pedras de crack no momento que foi interceptado por dois homens em uma motocicleta.

Ao perceber que estava sendo perseguido, Amadeus correu em direção a rua Juscelino Kubitschek e ainda tentou pular o muro do cemitério, no entanto, o criminoso que estava na garupa da moto sacou uma arma e atingiu quatro vezes a vítima, que morreu na hora.

O delegado titular da Seccional de Marituba, Jhonny de Santana, esteve no local ouvindo alguns relatos. Amadeus era conhecido na área por cometer furtos e roubos nas proximidades e já tinha passagens pelos crimes na polícia. 

"O que ouvimos aqui é que ele era bastante conhecido pelos crimes, mas a lei do silêncio parece predominar e ninguém sabe nada do assassino, ninguém viu, só ouviram o barulho da moto e dos tiros. Ele provavelmente havia saído de uma boca de fumo quando começou a ser perseguido e foi atingido na calçada do cemitério”, disse o delegado.

Drogas na mão

Uma das cenas mais marcantes durante o trabalho da Polícia Científica e da Perícia Criminal no local foi para abrir a mão direita de Amadeus. A vítima carregava quatro pedras de crack e ao ser atingido não as soltou, pelo contrário, fez força para fechar a mão antes de falecer. 

“Constatamos quatro perfurações, no braço e coxa esquerda e duas nas costas dele. O mais curioso é que ele portava as trouxinhas de drogas e não as largou, tivemos dificuldade para abrir a mão dele para avaliar do que se tratava. Muito provavelmente é crack, mas enviamos para a perícia toxicológica para confirmação”, disse Elias Nogueira, perito criminal responsável pelo caso.

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