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'Cuidem dos seus filhos. Não foi assalto. Meu filho surtou', diz pai de jovem preso após sequestro

Pai de Yann Carlos Monteiro, de 27 anos, reforça que o filho não é criminoso e sim estava em surto por transtornos mentais

O Liberal
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Yann Carlos Monteiro Barroso, de 27 anos, se entregou à polícia depois de 17 horas mantendo uma família sob cárcere privado, em um carro, na avenida Augusto Montenegro. Após o filho se entregar, o pai dele, Antônio Carlos Rodrigues Barroso, declarou: “Vocês, que tiverem filhos, cuidem dos seus filhos. Não foi assalto, não foi roubo. O meu filho surtou”, disse, chorando.

Quando a crise começou, na noite desta quarta-feira (8), seu Antônio lamentou que o estado de saúde mental do filho tivesse chegado a uma situação tão extrema. "Olha como que tá a rua [Augusto Montenegro]. Muita polícia e fechou tudo. Ele está fazendo isso para chamar a atenção do poder público. Eu lutei tanto, quando cheguei em Belém, para chamar ambulância, bombeiros e ninguém quis ajudar para levar meu filho para o Hospital das Clínicas e internar ele. E aí teve de fazer isso para chamar atenção. Meu Deus... quanta gente olhando. Infelizmente. Meu filho não é ladrão e nem assaltante. Ele tá surtando", disse, em um áudio que cirulou pelas redes sociais.

Outros familiares e amigos de Yann reforçavam que ele estava sofrendo de transtornos psíquicos e não estava tendo acompanhamento. Ele e a companheira primeiro foram a Minas Gerais e então Santa Catarina. Eventualmente, a relação não deu certo e esse término foi o segundo trauma que levou o jovem de 27 anos a passar mal novamente. O primeiro tinha ocorrido ao cinco anos, quando a mãe dele morreu. Yann ligou para a avó e disse que ia voltar para Belém e pediu ajuda para se tratar. Entre a ligação e a descoberta de que ele já estavam na capital paraense, foram quatro meses. Ele se reuniu com a família somente no último dia 6 de março.

Yann, após se render, tentou suicídio e se feriu no pescoço. O Corpo de Bombeiros Militar do Pará o socorreu para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE). Posteriormente, ao ter alta, deverá ser apresentado á Polícia Civil para ser responsabilizado, a princípio, pelos crimes de ameaça, porte de arma branca e cárcere privado.

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