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Corregedoria vai apurar conduta de policial que ameaçou motorista no trânsito

Márcio Rogério Jaques dos Santos, lotado no 10º Batalhão, em Icoaraci, não teria gostado de ter sido chamado atenção por outro motorista

O Liberal

O promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, confirmou ser um policial militar à paisana o homem filmado, na manhã do último sábado (5), ameaçando um motorista durante uma briga de trânsito, em Icoaraci, distrito de Belém. Um processo administrativo disciplinar será instaurado, e o caso investigado pela Corregedoria da Polícia Militar, informou o promotor.

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image Homem ameaça motorista no trânsito em Icoaraci; vídeo
Ele não gostou de ser advertido após fazer manobra irregular. E começou a dizer ofensas

Nas imagens que circulam nas redes sociais, o cabo da PM Márcio Rogério Jaques dos Santos, lotado no 10º Batalhão, em Icoaraci, aparece ao volante de um carro vermelho. Ele teria ficado exaltado ao ser chamado atenção por outro motorista, após a realização de um retorno proibido, que teria terminado em acidente.

"Tu tá com sorte que eu tô ocupado, senão ia te sentar-lhe o dedo aí", disse o policial.

E continua com as ofensas: “Viadinho, otário. Eu te quebro é na porrada, otário, não preciso de arma contigo não". Em seguida, ele acelerou o carro e foi embora do local.

Para o promotor Armando Brasil, apesar do agente ter supostamente ameaçado o outro condutor fora de serviço, o que não configura crime militar, é preciso apurar a conduta do policial na esfera disciplinar. Por este motivo, o caso será encaminhado à Corregedoria da PM, adiantou o promotor.

Ainda segundo ele, “houve crime de ameaça, mas a competência é da justiça comum, pelo fato de ele não estar de serviço, segundo o Art. 9 do Código Penal Militar”. “Porém, como conduta particular do militar reflete na tutela dos princípios da hierarquia e disciplina, vou determinar a instauração de processo administrativo disciplinar”, comentou Brasil.

Procurada, a Polícia Militar do Pará disse que tomou conhecimento dos fatos e a Corregedoria Geral aguarda ser notificada pelo Ministério Público Militar (MPM) para proceder na abertura de procedimento interno. A corporação ressaltou que não compactua com desvios de conduta de qualquer um de seus agentes.

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