logo jornal amazonia

Corpo de jovem morto em operação da PF é velado nesta quinta (9/10) em Belém

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para apurar as circunstâncias do caso e também a conduta dos policiais federais.

O Liberal
fonte

O corpo de Marcello Vitor Carvalho de Araújo, de 24 anos, morto durante uma operação da Polícia Federal, é velado nesta quinta-feira (9/10) no bairro do Guamá, em Belém. A morte do jovem ocorreu durante a ação denominada “Eclesiastes”, deflagrada no bairro do Jurunas, em Belém, na quarta (8/10). Ele estava no apartamento onde morava com a mãe, a escrivã de Polícia Civil Ana Suellen Carvalho, quando foi baleado. O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para apurar as circunstâncias do caso e também a conduta dos policiais federais.

O velório ocorre a partir das 13h desta quinta (9/10), na Capela Max Domini, localizada na avenida José Bonifácio. No momento, a data e o local do sepultamento não foram divulgados.

Anteriormente, a PF informou que Marcello teria reagido à abordagem e tentado desarmar um agente.  Já familiares dele afirmam que o jovem foi morto por engano e que o verdadeiro alvo da ação era Marcelo Pantoja Rabelo, conhecido como “Marcelo da Sucata”, que foi preso no mesmo imóvel.

De acordo com a Polícia Federal, a operação Eclesiastes visava desarticular uma organização criminosa envolvida em tráfico internacional de drogas e lavagem de capitais. “Relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) indicaram movimentações superiores a R$ 1 bilhão em um complexo esquema de ocultação de valores", informou a corporação. Na ocasião, 19 pessoas foram presas.

As investigações apontaram que o grupo utilizava embarcações pesqueiras para transportar drogas e mantinha colaboradores em vários estados do país. Um empresário paraense, já falecido, era apontado como principal responsável pela logística e movimentação financeira ilícita, realizada por meio de empresas de fachada e “laranjas”.

A operação cumpriu 19 mandados de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão, além do sequestro judicial de bens e valores que podem somar R$ 1,5 bilhão, conforme decisão da 4ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Pará. As ações ocorreram em Belém, Ananindeua e municípios da região metropolitana, com apoio de um grande efetivo policial.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Polícia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍCIA

MAIS LIDAS EM POLÍCIA