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Comando Vermelho criou 'central telefônica' para despistar PF e ajudar fugitivos de Mossoró

Os líderes da facção criminosa forneceram apoio logístico, bélico e financeiro, além de baterem o martelo contra quem não estivesse do lado deles

O Liberal

Para dar suporte à fuga de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, que escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, a facção criminosa Comando Vermelho forneceu chips e celulares em uma tentativa de dificultar o rastreamento feito pela Inteligência da Polícia Federal. É o que diz a coluna “Na Mira”, publicada no Metrópoles.

Mesmo com a mini “central telefônica”, a polícia conseguiu identificar esses contatos e estabelecer o perímetro em que a dupla de fugitivos poderia estar. Os agentes enfrentaram a instabilidade das torres telefônicas na região do Agreste do RN, porém, conseguiram recapturar Mendonça e Nascimento. Quando foram abordados pelas polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), na BR-222, em Marabá, no sudeste do Pará, Rogério e Deibson portavam oito celulares.

Ainda segundo a coluna “Na Mira”, os líderes do CV forneceram apoio logístico, bélico e financeiro. E, inclusive, teriam batido o martelo que “quem está com eles não será abandonado”.

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A forte ligação familiar entre Rogério e a avó Tereza Padilha Silva, de 86 anos, ajudou os investigadores a identificar o perímetro onde os criminosos poderiam estar. O fugitivo usava os celulares para entrar em contato com os parentes e saber o estado de saúde da idosa, conforme revelado pela coluna “Na Mira”.

Como foi a fuga de Rogério e Deibson em Mossoró? 

Rogério e Deibson estavam foragidos desde 14 de fevereiro, quando abriram passagem por um buraco atrás de uma luminária do presídio e cortaram duas cercas de arame usando ferramentas de uma obra que ocorria no local para escapar. Foi a primeira fuga na história do sistema penitenciário federal desde a criação, em 2006.

As buscas envolveram helicópteros, drones, cães farejadores e outros equipamentos tecnológicos sofisticados, além de mais de 600 homens, incluindo a Força Nacional e equipes de elite da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. 

Os fugitivos foram capturados nesta quinta-feira (4), após 50 dias de buscas, enquanto se deslocavam em veículos diferentes na BR-222, em Marabá, no sudeste do Pará. Na ocasião, outras quatro pessoas foram presas suspeitas de auxiliarem a dupla durante a fuga. De acordo com as autoridades, os dois tinham planos de deixar o país. Além da dupla, outros quatro homens de Belém, capital paraense, foram presos em flagrante por estarem ajudando na fuga de Rogério e Deibson. Eles tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva – sem prazo determinado – pela 2ª Vara da Justiça Federal em Marabá, na região sudeste do Pará.

Deibson Cabral e Rogério da Silva tinham ligação com Comando Vermelho (CV) do Acre. A investigação da fuga apontou que os dois usaram uma barra de ferro retirada da estrutura da própria cela para escavar o buraco da luminária pelo qual conseguiram escapar.  

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