Chefe da maior milícia do RJ é transferido para presídio de segurança máxima após se entregar à PF
A prisão de Zinho se deu após negociações entre a defesa dele e a PF.
Após negociações, Zinho, que estava foragido desde 2018 e tinha 12 mandados de prisão em aberto, se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro.
Nos últimos meses, a PF realizou várias operações para prender o miliciano — a última delas foi a Operação Dinastia 2, no último dia 19, que teve 5 presos e a apreensão de 4 armas, além de R$ 3 mil em espécie e celulares, computadores e outros aparelhos eletrônicos.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, comemorou a prisão por meio do X. "Parabéns à Polícia Federal! É trabalho, trabalho e trabalho", disse na publicação.
Quem é Zinho
Na última nota enviada, no contexto da Operação Dinastia 2, no último dia 19, a defesa negou que Zinho seja o chefe da milícia e cita uma suposta “total anemia probatória” contra ele. Porém, segundo notas da Polícia Federal, a prisão de Zinho neste domingo se deu após negociações entre a defesa com a PF e a Secretaria de Segurança do Rio.
Histórico
Zinho assumiu a frente da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, em 2021, dois meses após a morte do antigo líder, seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko.
Antes de se tornar o líder da milícia, Zinho estava ligado às atividades de lavagem de dinheiro do grupo, principalmente na Baixada Fluminense.
Em 29 de agosto de 2018, a Polícia Civil tentou cumprir um mandado de prisão contra Zinho em um sítio no Espírito Santo. Na ocasião, o miliciano conseguiu fugir pela mata, mas a polícia apreendeu o celular dele, deixado no momento da fuga.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA