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Casos de estelionato aumentaram 8,25% entre 2021 e 2022, no Pará; saiba como denunciar

De 1º de janeiro a 30 de setembro deste ano, foram registrados 25.500 casos de estelionato em todo o Estado, dos quais 8.283 apenas na capital

Dilson Pimentel
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De 1º de janeiro a 30 de setembro deste ano, foram registrados 25.500 casos de estelionato em todo o Estado, dos quais 8.283 apenas na capital. 

Em 2021, no mesmo período, foram registrados 23.556 casos no Pará no total, sendo 7.669 em Belém. Isso representa um aumento de 8,25%. Os números foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

O delegado Davi Bahury, titular da Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF), da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), da Polícia Civil paraense, disse que, a cada momento, os estelionatários vêm refinando a forma de aplicar os golpes. “E, ultimamente, com o advento do PIX e com a utilização das mais diversas plataformas digitais, o número de golpes vem aumentando consideravelmente”, disse.

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Atuação da Polícia Civil incentiva vítimas a fazer denúncias

Ele acrescentou que, também em decorrência da atuação da Polícia Civil, a população tem se sentido mais confortável em procurar a Polícia, “porque vem obtendo a resolução com a efetivação de prisões, como foi o caso de ontem (quarta-feira, 19), por exemplo”, afirmou.

Na quarta-feira (19), equipes da DEOF prenderam um homem e uma mulher em flagrante pelos crimes de falsa identidade e falsidade ideológica, no município de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.

De acordo com as investigações, o casal preso faz parte de um esquema onde dados de pessoas são obtidos para a realização ilegal de compras, utilizando documentos adulterados virtualmente.

Na DEOF, os policiais civis investigam os estelionatos em geral e as fraudes de todas as formas registradas nessa unidade da Polícia Civil. Pode ser o estelionato estritamente digital, estelionato mediante uma engenharia social onde o golpista se vale da inocência da pessoa ou, ainda, por falsificação documental.

"Com o advento da tecnologia e com o resguardo evidentemente de dados sensíveis das vítimas e também dos investigados, nós temos uma dificuldade maior para obtê-los de onde nós requisitamos", disse o delegado Davi Bahury

Em alguns casos há necessidade de autorização judicial. "No entanto, nós estamos tendo êxito e a gente consegue sim chegar à autoria e à materialidade delitiva", afirmou.

Onde denunciar os crimes de estelionato?

As vítimas de estelionato podem ligar para o disque-denúncia, cujo número é 181. Também podem registrar ocorrências em qualquer delegacia e, também, na delegacia que é especializada em combate a estelionato e outras fraudes que fica na Dioe, localizada na avenida Senador Lemos n°1055, entre José Pio e Manoel Evaristo, no bairro do Telégrafo, em Belém.

 

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