Caso Sara: homenagens marcam cortejo pelas ruas de Altamira
O cortejo saiu do Templo Central da Igreja Assembleia de Deus, localizado na Rua 1º de Janeiro, centro de Altamira, local onde desde domingo (22) acontecia o velório da menina
Familiares, amigos e moradores de Altamira, sudoeste do Pará, prestaram homenagens para Sara Raabe Silva do Nascimento, de apenas 5 anos, na manhã desta segunda-feira (23/9). A menina foi encontrada morta em avançado estado de decomposição no domingo (22/9), após a prisão de Cleilton de Oliveira Gomes, 26, principal suspeito de envolvimento no desaparecimento e assassinato dela.
Com o apoio da Guarda Municipal, um cortejo foi feito pelas ruas de Altamira até o cemitério do município, para o sepultamento. Muitas pessoas ficaram comovidas com a morte brutal de Sara. “Eu não tenho nem palavras pra descrever a dor no meu coração”, disse uma internauta no Facebook. “Deus recebe você em seus braços”, comentou outra.
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O cortejo saiu do Templo Central da Igreja Assembleia de Deus, localizado na Rua 1º de Janeiro, centro de Altamira, local onde desde a noite de domingo (22) acontecia o velório da menina. Além disso, a Guarda Municipal disponibilizou um ônibus da instituição para levar os familiares da vítima até o sepultamento, realizado no quilômetro 3 da Rodovia Transamazônica, na BR-230.
O caso
Sara Raabe sumiu no dia 18 deste mês, no Ramal do Cupiúba, região onde o corpo foi encontrado quatro dias depois, no momento em que brincava com o irmão, de 10 anos, e outras crianças. Essa localidade fica distante a cinco quilômetros da sede de Altamira. Cleiton foi visto perto da criança momentos antes do desaparecimento. De acordo com a polícia, o suspeito tem passagens por furtos e é usuário de drogas.
As buscas pela menina começaram assim que a família percebeu o sumiço dela. As polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, inclusive mototaxistas e outros voluntários procuravam qualquer pista que ajudasse a localizá-la. Até militares do Exército reforçaram as buscas por Sara.
Cleiton foi preso no bairro Viena, enquanto estava com uma sacola de roupas. Segundo o portal Confirma Notícia, um morador o identificou e puxou uma conversa para distraí-lo até a chegada da polícia.
Por pouco o suspeito não foi linchado antes de ser capturado pela PM. Vídeos foram compartilhados nas redes sociais e mostram a revolta da população. “Cadê a criança viva? Ele tem que pagar”, dizem moradores. Pelas imagens é possível ver Cleiton ensanguentado vestido com um colete balístico, enquanto é escoltado por policiais civis e militares.
Por conta da revolta dos moradores, o suspeito foi levado da 22ª Seccional de Altamira para o quartel do 16º Batalhão de Polícia Militar (16º BPM), para que ele não fosse linchado. Ele segue preso.
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