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Após sair algemado de sala de vacinação, padre é imunizado em Igarapé-Miri

Na última segunda-feira (21), o padre Josinei dos Santos foi impedido de se vacinar por apresentar somente o RG, sem o CPF. Plano nacional não exige apresentação dos dois documentos.

O Liberal

Um dia após ser impedido de receber a imunização contra a covid-19, o padre Josinei dos Santos Lopes conseguiu receber o imunizante na cidade de Igarapé-Miri, no nordeste paraense. Na última segunda-feira (21), o líder religioso foi impedido de se vacinar por apresentar somente o RG e o cartão SUS. Em um vídeo gravado pela vítima, a responsável pela vacinação, a enfermeira Ana Lusia Barbosa Maia, exigia que o CPF também fosse apresentado impresso pela vítima.

LEIA MAIS: Padre tenta se vacinar contra covid-19 e acaba na Delegacia de Igarapé Miri

A confusão ocorreu no ponto de vacinação da barraca de Sant 'Ana. Nesta terça-feira (22), o padre voltou ao local e mostrou o mesmo documento de identificação e o cartão SUS, além de um boletim de ocorrência. Segundo ele, o número do CPF já estava incluso no RG, mas a informação não havia sido conferida pelos profissionais e a vítima também esqueceu de avisá-los.

"Eu cheguei no posto de vacinação e levei só a identidade, que tinha CPF. Fui até a UBS pra solicitar meu cartão SUS que foi pedido e voltei ao local da vacinação. Quando cheguei lá, a responsável queria o CPF também. Foi perseguição política", argumenta.

O religioso da Igreja Católica Carismática conta que uma discussão teve início e guardas municipais, entre eles um agente de prenome Valdir, acompanharam a situação. Em determinado momento, o padre é empurrado por ele para fora do salão e algemado. Em seguida, ele foi encaminhado para a delegacia de Igarapé-Miri para prestar esclarecimentos, onde também registrou um boletim de ocorrência. "Eu fui tirado de forma arbitraria do salão paroquial. Ele veio me empurrando e, por fim, me algemou e me encaminhou pra delegacia como se eu fosse bandido", aponta.

Após a repercussão do caso, a prefeitura de Igarapé-Miri se posicionou por meio da uma nota, assinada pela secretária municipal de saúde, Nazianne Pena. Segundo a gestão municipal, é de praxe que o grupo a ser vacinado apresente o RG, CPF e o cartão SUS. Entretando, o plano nacional de imunização não exige a apresentação dos dois documentos.

"Nossas equipes realizavam o trabalho imunização, quando um homem exigiu ser vacinado sem todos os documentos necessários para receber o imunizante (RG, CPF E CARTÃO SUS). Seguindo as regras que constam nos informativos desde o início da vacinação, ele foi orientado a retornar com todos os documentos. Ele se recusou e desacatou a servidora pública em exercício da função e precisou ser contido pela Guarda Municipal para que a integridade da profissional fosse garantida. A Secretaria lamenta o ocorrido, e já está tomando as devidas providências sobre ocorrido", diz um trecho do comunicado.

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