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Incêndio na Cremação: suspeita é de que curto-circuito em fiação possa ter começado o fogo, diz CBM

Ao todo, sete casas foram atingidas, sendo que tiveram cinco perda total e outras duas foram parcialmente danificadas

O Liberal

Um possível curto-circuito em uma fiação elétrica pode ter ocasionado o incêndio de grandes proporções registrado na manhã desta quarta-feira (4/6), na passagem Santa Lúcia, entre a travessa Três de Maio e a passagem Albi Miranda, no bairro da Cremação, em Belém. Essa é a principal suspeita do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA). Ao todo, sete casas foram atingidas, sendo que cinco tiveram perda total e outras duas foram parcialmente danificadas. Não houve feridos.

O Tenente Elias, do CBMPA, dá mais detalhes sobre a possível causa do sinistro. “Quando chegamos aqui, constatamos o incêndio em uma casa de madeira. Iniciamos o combate pelos flancos, em duas linhas de frente, para impedir que o fogo se alastrasse mais. Pegamos informações com proprietários de residências que o fogo começou em uma casa nos fundos. Há relatos de que uma pessoa pode ter feito uma suposta ligação irregular. Eles estão apontando essa situação”, disse o bombeiro. A perícia será realizada no local para esclarecer o real motivo do início do incêndio.

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O superintendente da Defesa Civil, Vitor Magalhães, também pontuou que a provável causa do incêndio foi na parte do sistema elétrico, algo comum em áreas com moradias de madeira. Ele ressaltou ainda a importância do projeto “Defesa Civil nos Bairros”, que tem atuado na prevenção de acidentes com fogo e na orientação da população quanto ao uso correto de botijões de gás e instalações elétricas.

“Muitas pessoas não sabem que o relógio do botijão, a mangueira, tudo isso tem prazo de validade e precisa de selo do Inmetro. Temos levado essas informações e capacitado grupos comunitários para que possam atuar em uma primeira resposta dentro das próprias comunidades”, completou.

Segundo a Defesa Civil, 22 pessoas foram afetadas pelo sinistro, sendo que 16 estão desalojadas porque tiveram que sair temporariamente de suas casas, mas estão abrigadas com parentes ou amigos; duas estão desabrigadas – perderam completamente suas casas e não têm onde ficar no momento e quatro pessoas continuam nas residências que sofreram apenas danos parciais e permanecem habitáveis.