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Agente de trânsito é presa por tentar vender moto apreendida em Parauapebas

O veículo era uma Honda CG 125, que é avaliada em cerca de R$ 11 mil, mas que estava sendo comercializada nas redes sociais por R$ 7,5 mil

O Liberal
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Uma agente de trânsito identificada como Luciene Lima foi presa na noite de terça-feira (21/10), em Parauapebas, região sudeste do Pará, suspeita de tentar vender uma motocicleta apreendida. A prefeitura do município disse em nota que a Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi) irá instaurar um “Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta da servidora e, caso sejam confirmadas irregularidades, adotar todas as medidas cabíveis no âmbito administrativo”.

Conforme o Portal Pebão, o flagrante ocorreu depois que o proprietário do veículo acionou a Polícia Civil. O dono da moto marcou o encontro com a suspeita para possível compra.

O veículo era uma Honda CG 125, que é avaliada em cerca de R$ 11 mil, mas que estava sendo comercializada nas redes sociais por R$ 7,5 mil. A Redação Integrada de O Liberal teve acesso a um áudio da agente dizendo que a motocicleta não estava em dia, mas, assim que a vendesse, seria regularizada. “A gente só vai agendar a vistoria para fazer o processo de transferência”, disse ela.

“Fui no DMTT e em outros pátios e (o veículo) não estava lá, só encontrei na casa da agente. A moto era minha e tem mais de dois anos que a tenho. Ela foi pega tem um mês (...) e depois de 15 dias me mandaram dizendo que ela (veículo) saiu do pátio em cima do carro do DMTT. Hoje me mandaram um monte de prints falando que ela estava sendo anunciada no Facebook. Fui lá, marquei com ela para ver se era a moto, fiz os vídeos e procurei os órgãos. Fingi ir lá para fazer os vídeos”, comentou o dono da motocicleta.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Parauapebas disse que tomou conhecimento da ocorrência envolvendo uma agente do DMTT na noite desta terça-feira (21/10). “A gestão municipal ressalta que acompanha o caso de perto e se coloca à inteira disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações. (...) Reforçamos que a administração não compactua, em nenhuma hipótese, com atitudes que atentem contra a legalidade e a confiança da população nos serviços públicos”, comunicou.

A prefeitura informou que espera que “a apuração conduzida pela Polícia Civil e pelo Poder Judiciário traga a devida resposta à sociedade, com a responsabilização dos envolvidos, caso sejam comprovadas as irregularidades”.

A PC afirmou em nota que a Seccional de Parauapebas instaurou um inquérito policial para apurar as circunstâncias do caso.

O Grupo Liberal tenta contato com a defesa de Luciene Lima para obter um posicionamento sobre o ocorrido. 

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