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Advogado junta provas a favor de empresário paraense

José Pereira está preso desde o dia 15 de maio de 2019, em Portugal, sob acusação de tráfico internacional de drogas. A família nega e afirma que ele foi vítima de golpe.

Redação Integrada

O advogado Fabiano Tadeu Lopes, que está à frente da defesa do empresário paraense, do ramo de auto-peças e serviços automotivos, José Pereira, preso desde o dia 15 de maio de 2019, em Portugal, sob acusação de tráfico internacional de drogas, confia na imediata liberação de seu cliente e acredita que até o próximo fim de semana, o empresário esteja voltando a Belém, de onde saiu para passar as férias em 14 de maio passado, e não mais regressou. 

A polícia portuguesa diz que o comerciante José Pereira levava 11 quilos de pasta-base de cocaína numa mala. A família nega e diz que ele foi vítima de um golpe. O caso foi noticiado pelo Fantástico, da TV Globo, no último, domingo (30).

"Ele é inocente tem uma vida empresarial consolidada sem necessidade de traficar drogas. A idade dele, o problema de saúde que enfrenta. Seu José tem um coagulo no cérebro, nada disso colabora para o perfil de um traficante internacional de drogas'', afirmou à reportagem de O LIBERAL, o advogado Fabiano Lopes, na noite de ontem, 1º, da cidade de São Paulo, recém-chegado de Portugal. 

Ele contou que esteve com seu José Pereira na prisão, em Caxias, e juntou aos autos do processo conduzido pela polícia portuguesa que tem status de polícia federal, tanto as imagens obtidas nos aeroportos de Belém como no de Fortaleza bem como solicitou exame das digitais na mala, apontada de pertencer ao empresário. 

O advogado frisou que a repercussão da entrevista no programa Fantástico no último domingo, 30, acelerou, em sua opinião os procedimentos envolvendo à acusação contra o paraense.

"Acredito que seu José possa ser liberado ainda neste final de semana. A conclusão que se tira dessa história toda é que o usuário de empresas aéreas agora corre o grave risco de sair para viajar de férias com a família e ser confundido com traficantes internacionais de drogas'', comentou o advogado indignado com a situação de seu cliente. 

Fabiano Lopes disse que se prepara, inclusive, para vir à capital paraense no próximo final de recebera, quando espera receber seu José Pereira vindo de Portugal. "Em seguida quando houver a audiência de instrução lá em Portugal, vou acompanhar junto com ele, mas isso ainda deve demorar, não tem previsão'', observou Fabiano. 

Imagens mostram José e a esposa Valdilene Rodrigues, 45, no último dia 14 de maio, descendo de um carro no Aeroporto Internacional de Belém. O motorista deixa duas malas escuras na calçada. Era a segunda viagem internacional do casal, que está junto há mais de 20 anos. José foi preso em 15 de maio no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Segundo a polícia portuguesa, além das duas malas que inicialmente estavam com o casal, José estava com uma terceira, de cor azul. Nela estavam os entorpecentes.

“Na entrada, o funcionário disse que o voo estava lotado e que precisaria despachar a mala”, contou Valdinele. Eles pegariam a mala somente em Paris. De Belém, o casal seguiu sem as malas para Fortaleza, onde fariam uma conexão.Nas imagens do circuito de segurança, José e Valdilene aparecem sem as malas passando pela inspeção. O comerciante aparece no fundo da imagem com uma camisa azul. Depois deste momento, eles seguiram para a área de embarque, rumo a Portugal. 

Valdinele disse à TV Globo que chamaram seu marido por meio do sistema de alto-falantes do aeroporto de Fortaleza. Uma mulher teria ido encontrá-lo. “Ela informou que havia tido um problema com a bagagem dele e que precisaria colocar uma nova etiqueta no bilhete dele”, afirmou. Ao chegarem em Lisboa, o casal foi abordado por policiais. Já dentro do avião, José foi preso. O idoso foi levado do aeroporto para a sede da Polícia Federal portuguesa. 

O casal contratou advogados em Portugal e no Brasil e alega ter sido vítima de um golpe. O Aeroporto de Fortaleza está sendo investigando pela Polícia Federal brasileira. As companhias aéreas Gol e TAP Portugal e os aeroportos citados na reportagem do Fantástico não comentaram o caso por ele estar em “segredo de Justiça”, mas garantiram que estão colaborando com a apuração. (Com informações do Metrópoles e programa Fantástico)

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