Acusado de matar a pedagoga Leila Arruda é condenado a 25 anos de reclusão
A vítima era de Curralinho, no Marajó, e foi morta em novembro de 2020

No fim da tarde desta sexta-feira (08), saiu a setença Boaventura Dias de Lima, acusado de feminicídio, após assassinar Leila Arruda a facadas, na capital paraense, dia 19 de novembro de 2020. Ele foi condenado a 25 anos de reclusão em regime fechado.
Leila era natural de Curralinho, no Marajó, e concorria à prefeitura do município. De lá, partiu uma caravana de cerca de 30 pessoas, formada por integrantes do Movimento Filhas de Leila, familiares e amigos, para acompanhar o julgamento na capital paraense.
Na manhã desta sexta, movimento sociais de mulheres se reuniram em protesto na frente do Fórum Criminal de Belém, onde ocorria o julgamento de Boaventura Dias de Lima.
“Estamos aqui hoje com essa caravana dando força e solidariedade aos irmãos e filhos dela que estão aí hoje. A gente não acha justo tanta mulheres serem ceifadas no Marajó”, disse Camila Castro, coordenadora do Filhas de Leila.
O julgamento foi presidido pelo Juiz Cláudio Hernandez da Silva Lima, e acompanhando por parentes da vítima, membros de movimentos sociais e 7 integrantes da Comissão que defende os Direitos da Mulher da OAB-PA.
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