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Veja dicas para acalmar animais com medo de fogos de artifício no ano novo

Protetores auriculares, técnicas corporais e controle do ambiente ajudam a reduzir o estresse dos pets durante queimas de fogos

O Liberal
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O medo de fogos de artifício é um problema comum entre cães e pode se intensificar em datas como o Réveillon e festas populares. O barulho alto costuma provocar estresse, tremores, tentativas de fuga e outros comportamentos preocupantes.

Para minimizar o impacto dos sons, algumas medidas podem ajudar a acalmar o animal e tornar o momento menos traumático. A seguir, veja seis estratégias que podem ser adotadas pelos tutores para ajudar o cachorro com medo de fogos.

Protetor de ouvido ajuda a reduzir o barulho dos fogos

Uma das alternativas é o uso do protetor de ouvido para cachorro, desenvolvido para se adaptar à anatomia da orelha do animal. O acessório lembra um fone externo e conta com tamanhos ajustáveis ao corpo do pet.

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Na parte interna, o protetor possui espuma que ajuda a abafar o som e diminuir os ruídos externos. Algumas marcas informam redução de até 90% dos barulhos altos, o que pode tornar a relação entre fogos e cachorro menos estressante.

Protetor auricular pode ser usado como alternativa

Outra opção é o protetor auricular para cachorro, que funciona como uma touca e deixa apenas as orelhas cobertas, permitindo a passagem da cabeça do animal. Feito de poliéster e com fechamento em velcro, ele tende a ser menos eficiente do que o protetor de ouvido, mas pode ajudar quando combinado com outras estratégias.

Para reforçar o isolamento sonoro, é possível colocar um tufo de algodão em cada orelha do cachorro antes de usar o protetor. É importante acostumar o pet ao acessório com antecedência, por meio de treinos e associação positiva, para evitar aumento do estresse no dia da queima de fogos.

Técnica de amarração pode ajudar cachorro com medo de fogos

A técnica conhecida como Tellington Touch é outra alternativa utilizada para acalmar cães. O método consiste em amarrar uma faixa de pano ao redor do corpo do animal, começando pela parte frontal do pescoço, cruzando as pontas no dorso e seguindo até a região inferior do corpo.

No peito, a faixa é cruzada novamente e levada em direção à coluna, onde deve ser feito um nó leve. O contato do tecido com pontos específicos do corpo estimula o sistema nervoso, favorece a circulação sanguínea e ajuda a reduzir a tensão provocada pelos barulhos altos.

Ambiente fechado ajuda a abafar o som dos fogos

Fechar portas e janelas pouco antes da meia-noite é uma medida simples para diminuir a intensidade do barulho externo. Para melhores resultados, o ideal é escolher um cômodo mais isolado da casa, como um quarto com janela pequena ou um banheiro, e transformá-lo em um espaço de refúgio para o pet.

Nesse ambiente, o tutor pode colocar uma caixa de transporte envolta em um edredom e usar tufos de algodão nas orelhas do cachorro. Permanecer ao lado do animal até o fim dos fogos ajuda a transmitir segurança durante o momento de maior ruído.

Florais podem auxiliar no controle do estresse

Os florais para cachorro são utilizados como tratamento natural para ajudar no controle das emoções do animal. Eles podem auxiliar em situações de medo, ansiedade e estresse, inclusive durante períodos de fogos de artifício.

Diferente dos calmantes, os florais não têm efeito imediato. O uso costuma ser contínuo e os resultados aparecem ao longo do tempo. Em casos de histórico intenso de medo, o ideal é buscar orientação de um especialista para indicar o produto mais adequado, além da dosagem e duração do tratamento.

Dessensibilização sonora pode reduzir o medo de fogos

A dessensibilização sonora sistemática consiste em expor o cachorro gradualmente a sons que causam medo. O tutor pode reproduzir gravações de fogos ou trovões em volume baixo e, aos poucos, aumentar a intensidade conforme o animal se acostuma.

Com o tempo, a expectativa é que o cão reaja com menos medo ao ouvir esses sons novamente. O mesmo método pode ser aplicado especificamente para barulhos de fogos de artifício.

O que fazer quando o cachorro está com medo de fogos

Além das estratégias citadas, é importante lembrar que o contato com fogos não ocorre apenas no Ano Novo. O medo pode se intensificar ao longo do tempo e gerar comportamentos graves, como fugas, tremores intensos, mal-estar e, em casos extremos, complicações cardíacas.

Respeitar o limite do animal é fundamental. Se o cachorro procurar um local para se esconder, o ideal é permitir que ele fique ali até o momento de crise passar. Ao mesmo tempo, o tutor deve evitar demonstrar nervosismo excessivo, já que o comportamento humano pode reforçar a associação negativa do pet com os fogos.

Se o medo for intenso ou recorrente, a orientação é buscar ajuda veterinária para avaliar o quadro e indicar o tratamento mais adequado.

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