Pará é destaque em operação contra furto de cabos e materiais elétricos
Ação conjunta da Equatorial Energia com as Polícias Militar e Civil intensifica o combate ao furto de cabos e materiais elétricos no estado, com apreensões em Belém e Marabá.

Na última sexta-feira (22/08), o Grupo Equatorial promoveu mais uma edição da Operação Equi-Cobre, ação estratégica realizada simultaneamente nos sete estados onde a empresa atua na distribuição de energia: Pará, Maranhão, Piauí, Alagoas, Amapá, Goiás e Rio Grande do Sul. A operação ocorre três vezes por ano e conta com a parceria das Polícias Militar e Civil.
O principal objetivo da ação é combater o comércio ilegal de cabos de cobre e materiais pertencentes à concessionária, além de fortalecer o trabalho conjunto com as forças de segurança e conscientizar a sociedade sobre os riscos desse tipo de crime.
Operação no Pará: cobre recuperado e transformadores apreendidos
No Pará, as ações se concentraram nas cidades de Belém e Marabá. Em Belém, as equipes conseguiram recuperar cerca de 130 kg de cobre, com valor estimado em R$ 7.400. Já em Marabá, foram apreendidos sete transformadores desviados do sistema elétrico.
Durante a operação, foram fiscalizados ferros-velhos e estabelecimentos de reciclagem, com o objetivo de localizar fios, cabos e equipamentos de origem criminosa. A operação também incluiu ações de conscientização, com a distribuição de cartazes educativos informando o número 0800 para denúncias anônimas.
“O furto de cabos e equipamentos não é apenas um crime contra o patrimônio, mas também coloca em risco a vida da população e o funcionamento de serviços essenciais como hospitais e escolas”, destacou Johnathan Costa, gerente corporativo de segurança empresarial do Grupo Equatorial.
Investimento em segurança e combate ao crime
A Equatorial Energia reforçou o compromisso com o investimento em tecnologia, inteligência corporativa e parcerias estratégicas para prevenir perdas e apoiar autoridades no combate ao crime organizado.
A empresa também faz um alerta à população sobre o perigo do manuseio irregular de cabos energizados, além de incentivar comerciantes e cidadãos a denunciar e não compactuar com o comércio ilegal de cobre.
“A integração entre segurança pública e setor privado é um pilar essencial no enfrentamento desse desafio", completou Johnathan Costa.
Legislação mais severa contra o crime
Com a Lei nº 15.181, sancionada em 28 de julho de 2025, os crimes relacionados ao furto, roubo e receptação de cabos e equipamentos de energia agora têm punições mais duras. Veja os principais pontos da nova legislação:
- Furto qualificado: pena de 2 a 8 anos de reclusão e multa;
- Roubo que afete serviços essenciais: pena de 6 a 12 anos de reclusão e multa;
- Receptação simples: pena de até 4 anos de reclusão e multa;
- Receptação qualificada: pena de até 8 anos, podendo chegar a 16 anos se envolver bens ligados a serviços essenciais.
Com esse reforço legal, somado às operações como a Equi-Cobre, o Grupo Equatorial e as autoridades avançam na luta contra o furto de materiais elétricos, protegendo o fornecimento de energia e a segurança da população.
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