Número de mortos aumenta e acidentes caem em rodovias federais no Pará

Levantamento da PRF, das ações de 2021, foi apresentado nesta quinta-feira (13) e a redução da violência nas estradas foi um dos destaques da atuação da corporação

Dilson Pimentel / O Liberal
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A Polícia Rodoviária Federal divulgou, nesta quinta-feira (13), os dados operacionais de 2021, no Pará. Entre os destaque, a apreensão de drogas e a recuperação de veículos. Também houve uma redução no número de acidentes nas rodovias federais do Estado, mas aumentou o número de vítimas mortas. Os dados foram divulgados, à imprensa, pelo superintendente da PRF no Pará, Carlos André Costa, que estava acompanhado do inspetor Pessoti, chefe do setor de Operações da PRF.

No ano passado, os policiais rodoviários federais fiscalizaram 362.281 pessoas e 394.011 veículos. E detiveram  1.644 pessoas e recuperaram 1.116 veículos (um aumento de 211% em relação a 2020). "Isso coloca a PRF do Pará em uma posição de destaque no cenário nacional, sendo uma das regionais que mais recuperam veículos roubados no país”, afirmou o superintendente Carlos André. 

Mesmo sendo um período atípico, por causa da pandemia, ele destacou que a PRF conseguiu, em 2021, resultados “históricos”, principalmente em relação à redução da letalidade nos acidentes e ao aumento da apreensão de drogas.

Também houve a apreensão de 3.758 metros cúbicos de madeira e de 167.055 maços de cigarros (um aumento de 456% em relação ao ano anterior), causando, neste caso, um prejuízo estimado de R$ 5,8 milhões. Os policiais rodoviários federais apreenderam, ainda, 54.901 itens de contrabando/descaminho, em um valor estimado de R$ 5,6 milhões. A PRF também apreendeu 4.124 unidades de anfetaminas, um prejuízo estimado de R$ 24 mil e de 1.551 quilos de cocaína (um aumento histórico de 4.091% em relação a 2020), causando, aos traficantes, um prejuízo de R$ 279 milhões. E, ainda, seis quilos de crack (50% a mais que em 2020), causando um prejuízo de R$ 63 mil, e 52 unidades de ecstasy, um prejuízo de R$ 2 mil.

Rodovias com mais acidentes foram as BRs-316, 230, 010, 163 e 222

Também apreendeu 491 quilos de maconha (prejuízo de R$ 1 milhão), 33 quilos de skunk (prejuízo de R$ 396 mil). Houve, ainda, a apreensão de 115 armas de fogo (prejuízo estimado de R$ 366 mil) e de 44.495 unidades de munições (aumento de 3.779%), um prejuízo estimado de R$ 133 mil.

“Conseguimos preservar diversas vidas que não foram vitimadas por essa quantidade de munições que estariam sendo usadas de forma ilegal."

Foram registrados 929 acidentes, uma redução de 9% em relação a 2020, mas aumentou em 33% o número de vítimas mortas: 162. “162 pessoas mortas em um ano é um número muito alto dentro da nossa ideia de um trânsito seguro”, disse o titular da Polícia Rodoviária Federal. E também cresceu o número (mais 15%) de acidentes graves - 435.  Pela ordem, as rodovias com mais acidentes foram as BRs-316, 230, 010, 163 e 222.

Houve, ainda, 763 autuações por alcoolemia, por conduzir o veículo após a ingestão de bebida alcoólica, com a realização de 9.244 testes. Também foram autuados 2.163 condutores e/ou passageiros sem cinto de segurança e 5.721 motociclistas (condutores e/ou passageiros sem capacete) e, ainda, outras 6.687 autuações por ultrapassagem. E as ações de educação para o trânsito alcançaram 1.457 pessoas.

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