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É Pará Isso: a cultura ribeirinha da arte em miriti

Ronny Silva faz um mergulho na tradição com os artistas de Muaná e suas criações

Alan Bordallo, especial para O Liberal

Das árvores o homem amazônida aprendeu a tirar não só alimentos e recursos usados no dia a dia para fins diversos, mas também a se expressar. Uma das formas artísticas ancestrais do ribeirinho são os brinquedos de miriti, itens lúdicos que são presentes na vida desde a infância. Ronny Silva faz um mergulho na relação do miriti, também chamado de Buriti, com os artistas de Muaná e suas criações.

O miritizeiro, ou buritizeiro, faz parte da paisagem ribeirinha da Amazônia. Esta espécie de palmeira tem um tronco imponente, que costuma crescer bastante e ser maciço. Seu fruto é pequeno e de casca avermelhada, mas amarelo como uma pupunha por dentro. Dele se pode fazer uma deliciosa farinha, cremes, sorvetes e até vinho. Mas é na rama de seus galhos que os artesãos estão interessados: é de lá que se extrai uma fibra leve como isopor, de fácil manuseio, e muito versátil para criação de objetos diversos.

Na tradição dos brinquedos de miriti, é comum lembrarmos de toda uma sorte de embarcações: de navios a pequenas canoas. A fauna também é tema constante: pássaros e cobras são comuns. Mas ao ver um brinquedo colorido pronto podemos passar batido do trabalho que estas pequenas esculturas demandam: técnica, paciência e habilidade são fundamentais. E olha que para trabalhar com miriti normalmente se usa apenas uma faca e algumas talas. Em Muaná há muitos artistas que trabalham com a fibra, como Libório e Durico, figuras conhecidas na cidade.

As possibilidades funcionais, gastronômicas e artísticas do miriti foram explicadas no mais recente conteúdo de Ronny Silva para as plataformas do Grupo Liberal. Ele foi um dos seis selecionados do projeto "É Pará Isso", desenvolvido pelo Grupo O Liberal e Meta (Facebook/Instagram) e com apoio do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ), Associação Nacional de Jornais (ANJ) e Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner).

Durante os meses de junho e julho, seis produtores de conteúdo vão mostrar em vídeos o potencial cultural, turístico e histórias de diferentes regiões do Estado. As produções são divulgadas nas redes sociais de O Liberal e estão disponíveis em OLiberal.com/e-para-isso.

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