Referência maternoinfantil, Santa Casa registra média de 700 partos por mês
Em 2022, a maternidade realizou 7.965 partos normais e cesáreos
Nesta quarta-feira (12) é comemorado o Dia do Obstetra, o que, na prática, envolve profissionais como médicos e enfermeiros que acompanham a mulher durante a gravidez. A obstetrícia é uma especialidade da área de saúde dedicada à reprodução da mulher, cuidando da saúde feminina durante a gestação, o parto e também no puerpério, proporcionando qualidade de vida e segurança às pacientes. No Pará, a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará se destaca como o sexto hospital mais antigo do Brasil em atividade e maior maternidade pública da região Norte, com uma média de 700 partos por mês e, atualmente, com 486 leitos ativos para diversas especialidades, oferecendo atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e sendo porta-aberta para obstetrícia.
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Em 2022, a maternidade realizou 35.332 atendimentos a mulheres na área de Urgência e Emergência, e 7.965 partos normais e cesáreos. A maternidade, que há décadas é referência para a população, representa segurança no atendimento aos usuários do SUS. Nestes primeiros três meses de 2023, a maternidade da Santa Casa atendeu 8.727 mulheres na Urgência e Emergência Obstétrica e realizou 2.130 partos de janeiro a março, sendo 1.282 cesáreos e 848 normais.
"Olhando pelo prisma da maternidade, que é a nossa linha de referência para o Estado, tem importância tanto numérica quanto qualitativa da nossa população, porque o número de nascidos é muito expressivo em referência a nossa população”, afirma a médica Norma Assunção, diretora técnica assistencial da Fundação Santa Casa. "A valorização do nascimento é um dos maiores nortes da nossa instituição e temos um caminho muito grande pela frente. Esse hospital tem uma referência muito grande dentro do nosso Estado”, ressalta a médica.
Para a dona de casa Edilza Nunes de Oliveira, paciente do Ambulatório da Mulher, o atendimento humanizado do hospital maternidade faz a diferença no processo de gestação. “Estou sendo acompanhada pela Dra. Marília Gabriela (médica obstetra da Santa Casa) e graças a Deus estou sendo bem atendida em todos os meus processos cirúrgicos e de consultas. É um tratamento muito bom. Aqui todas nós somos atendidas igualmente, não importa a religião, não importa se nós somos ricos ou pobres. Aqui sou bem atendida”, declara.
Atualmente, 31 profissionais de enfermagem obstetras atuam na Santa Casa. Para Antonio de Pádua, um dos primeiros profissionais dessa área na Fundação Santa Casa, a referência maternoinfantil vem sendo construída passo a passo. “Ela iniciou com a maternidade unificada (particular e SUS), aglutinadas em um único serviço, e também foi responsável pela criação dos serviços de referência maternoinfantil”.
“Criamos o parto humanizado, o pré-natal humanizado, o pré-natal de alto risco e a triagem obstétrica. Fomos o primeiro hospital da região Norte a abrir concurso para enfermeiros obstetras. Hoje estamos em um universo de dezenas de profissionais atuando nas diversas áreas do conhecimento maternoinfantil”, destaca o enfermeiro.
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