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Baixo Amazonas, Carajás, Araguaia e Xingu estão no limite de leitos de UTI para covid-19

Regional Carajás é a que se apresenta em situação mais delicada por já ter esgotado leitos clínicos

Victor Furtado
fonte

Por mais de uma semana, o Pará esteve com a ocupação geral de leitos de UTI, destinados a pacientes com covid-19, na margem de 80%. O alerta para uma situação preocupante começa com uma taxa de 75%. Pelo sistema de monitoramento da pandemia e estrutura de enfrentamento, alimentado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o levantamento da noite desta quinta-feira (25) aponta que 77,45% dos leitos de UTI do Pará estão ocupados. Ainda há uma "folga" nos leitos clínicos, com 56,05% de ocupação.

Entre todas as regionais de saúde, a Carajás é que se mostra em situação mais delicada, pelos dados desta quinta. Todos os 20 leitos clínicos já estão ocupados. E 92,31% dos leitos de UTI estão ocupados. Parauapebas é um dos municípios do eixo sul-sudeste do Pará com maior número de casos e mortes. Se a situação piorar, será a região que primeiro pode começar a transferir pacientes para locais mais distantes.

Logo após a Carajás, a regional com situação mais apertada na oferta de leitos é a Baixo Amazonas — a mais próxima do Amazonas, primeiro epicentro da segunda onda brasileira de covid-19 —, que tem 81 leitos clínicos e 67 leitos de UTI. As taxas de ocupação são de 54,32% e 92,31%, respectivamente.

Dos 25 leitos clínicos da regional Xingu, 60% estão ocupados. E dos 20 leitos de UTI, 95% estão ocupados. Também há uma situação pouco confortável na região Araguaia, onde 42,86% dos 21 leitos clínicos e 86,36% dos leitos de UTI estão ocupados.

A Redação Integrada de O Liberal entrou em contato com a Sespa para saber se há novas medidas sendo estudadas para ampliar a oferta de leitos. Ou estratégias de contenção do coronavírus SARS-CoV-2, frente a uma segunda onda de covid-19 e que quebrou recorde de mortes nesta quinta, com mais de 1,5 mil óbitos registrados. O maior índice desde o começo da pandemia no Brasil, em fevereiro de 2020.

 

Total de leitos no Pará

521 leitos clínicos (56,05%)

368 leitos de UTI (77,45%)

 

Araguaia

21 leitos clínicos (42,86%)

22 leitos de UTI (86,36%)

 

Carajás

20 leitos clínicos (100%)

39 leitos de UTI (92,31%)

 

Baixo Amazonas

81 leitos clínicos (54,32%)

67 leitos de UTI (94,03%)

 

Nordeste

98 leitos clínicos (38,78%)

45 leitos de UTI (57,78%)

 

RMB / Baixo Tocantins / Marajó Oriental

222 leitos clínicos (61,71%)

100 leitos de UTI  (74%)

 

Tapajós

54 leitos clínicos (53,70%)

75 leitos de UTI (64%)

 

Xingu

25 leitos clínicos (60%)

20 leitos de UTI (95%)

 

Fonte: Sespa

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Pará
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