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Zelensky propõe se encontrar pessoalmente com Putin para discutir o fim da guerra

Na noite deste domingo, Rússia lançou mais de 100 drones contra a Ucrânia

Stanislav DOSHCHITSYN (AFP)
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A Rússia lançou mais de 100 drones contra a Ucrânia durante a noite, informou o Kiev nesta segunda-feira (12), enquanto aguarda uma resposta à proposta de Volodimir Zelensky de se encontrar pessoalmente com Vladimir Putin esta semana.

No sábado, Kiev e seus aliados pediram um cessar-fogo "abrangente e incondicional" de 30 dias a partir desta segunda-feira, o que eles consideram uma pré-condição para iniciar negociações de paz diretas.

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"Espero que desta vez os russos não procurem desculpas", disse.

Até agora, a Rússia não respondeu à oferta feita no domingo pelo presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, de manter negociações "presenciais" com seu homólogo russo Vladimir Putin, nem ao ultimato para interromper os combates por um mês.

"O tempo está se esgotando" para a Rússia aceitar o cessar-fogo antes de terça-feira, alertou o governo alemão, acrescentando que, se Moscou não cumpri-lo, os europeus continuarão com os "preparativos" para adotar novas sanções contra a Rússia.

O Exército ucraniano denunciou, nesta segunda-feira, que a Rússia lançou um novo ataque massivo de drones durante a noite.

Segundo a Força Aérea, os russos lançaram 108 drones explosivos. As autoridades locais relataram pelo menos uma morte e seis feridos no leste do país, além de danos à infraestrutura ferroviária e prédios residenciais.

"A proposta de cessar-fogo está sendo ignorada e o inimigo continua atacando a infraestrutura ferroviária", disse a operadora ferroviária nacional da Ucrânia, Ukrzaliznytsia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaçou parar de tentar negociar um acordo de paz se não vir concessões de ambos os lados, pediu que os dois países se reúnam imediatamente.

"Raízes profundas"

Dezenas de milhares de pessoas morreram e milhões foram forçadas a fugir de suas casas desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.

O Exército russo controla cerca de um quinto do país, incluindo a península da Crimeia, anexada em 2014.

Putin disse que qualquer conversa direta com a Ucrânia deve se concentrar nas "raízes profundas" do conflito e declarou que não "exclui" um possível cessar-fogo como resultado das negociações de Istambul.

As referências russas às "raízes do conflito" na Ucrânia muitas vezes implicam uma ampla gama de queixas contra Kiev e o Ocidente, frequentemente usadas para justificar o lançamento da ofensiva há mais de três anos.

Algumas delas incluem a suposta necessidade de "desnazificar" a Ucrânia, proteger os falantes de russo no leste do país, a expansão da Otan para as fronteiras da Rússia e a guinada geopolítica de Kiev para o Ocidente.

Kiev e o Ocidente rejeitam todas essas alegações e afirmam que a invasão russa nada mais é do que uma apropriação de terras imperialista.

Os dois lados realizaram negociações em Istambul em março de 2022 para encerrar o conflito, mas não conseguiram chegar a um acordo.

Desde então, os contatos entre as partes têm sido muito limitados e se concentrado principalmente na troca de prisioneiros de guerra e na devolução de corpos dos soldados mortos.

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