Urso de pelúcia com 'pele humana' é encontrado em loja e assusta moradores nos EUA
Para a polícia, tudo indica que o episódio tenha sido uma brincadeira de mau gosto. O objeto foi recolhido por um investigador do Instituto Médico Legal, que ainda segue com as apurações

Um urso de pelúcia com uma aparência assustadoramente bizarra e com restos de "pele humana" foi encontrado no estacionamento de uma loja de conveniência na Califórnia, nos Estados Unidos, e provocou medo nos moradores dos arredores. Foi necessária uma ação das autoridades locais para investigar o ocorrido. Saiba mais sobre o caso abaixo.
De acordo com informações da NBC 4 Los Angeles, a polícia foi acionada após denúncias de que “restos mortais” haviam sido encontrados no local. O Departamento do Xerife do Condado de San Bernardino foi acionado para atender a ocorrência. Entretanto, ao chegarem no lugar, os agentes se depararam com um boneco que aparentava ter sido feito com pele humana verdadeira, incluindo lábios, nariz e olhos envoltos com sangue e que pareciam bastante realistas.
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Entretanto, após averiguações, foi constatado que o urso é feito de látex e está à venda na internet por US$ 165, com a descrição de “urso de pelúcia de pele humana”. A autoria da peça é do artista Robert Kelly, da Dark Seed Creations, empresa especializada em efeitos especiais de terror e adereços para casas assombradas. Ele confirmou à revista People que havia enviado um dos ursos para um cliente em Victorville poucos dias antes.
De acordo com o artista, os “ursos de pele humana” são feitos a partir de moldes e inteiramente confeccionados em látex, com o objetivo de simular efeitos de terror em montagens e atrações temáticas de horror, mas não esperava e nem se responsabiliza pelas intenções da pessoa que fez a pegadinha mau intencionada.
Para a polícia, tudo indica que o episódio tenha sido uma brincadeira de mau gosto. O objeto foi recolhido por um investigador do Instituto Médico Legal, que ainda segue com as apurações.
A possível pegadinha gerou ampla discussão nas redes sociais levantando questões sobre os limites da arte, a liberdade de expressão e a responsabilidade pública.
*Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com.
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