Único sobrevivente de ataque terrorista na França é transferido para Bélgica em novo julgamento
Salah Abdeslam não explodiu o próprio corpo, como fizeram os outros sete terroristas que atacaram seis pontos na França e deixaram mais de 100 mortos
Um dos autores do atentado que deixou mais de 100 mortos na França, no ano de 2015, será transferido para a Bélgica onde responderá em julgamento por outro atentado, ocorrido em Bruxelas, deixando mais de 30 mortos. Salah Abdeslam foi o único sobrevivente do ataque terrorista na capital francesa, onde todos os demais criminosos explodiram o próprio corpo.
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Salah foi preso na Bélgica dias antes dos ataques que ocorreram em março de 2016, no aeroporto e na estação de metrô de Bruxelas. Ele é acusado de envolvimento nos ataques que foram perpetrados pela mesma célula que praticou os crimes na França. Ele ficará preso na Bélgica até o dia 10 de outubro, quando iniciará o seu julgamento, que pode durar até o verão de 2023.
Na França, ele foi condenado à prisão perpétua, com uma pequena chance de liberdade condicional depois de 30 anos, a sentença mais pesada na lei francesa. Ele não recorreu da condenação, que foi a maior da história moderna no País. Outros cinco envolvidos serão julgados juntamente na Bélgica.
O que foram os atentados terroristas de 2015, na França?
No dia 13 de novembro de 2015, um grupo de oito terroristas ligados à organização Estado Islâmico (EI) provomeram ataques com armas e bombas contra civis em seis pontos diferentes de Paris, na França. Ao todo, 129 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas. Este foi o segundo ataque terrorista com mais vítimas, ficando atrás apenas do 11 de Setembro. Os oito terroristas haviam nascido na França e Bélgica, e receberam treinamentos na Síria.
O atentado terrorista de março de 2016, na Bélgica
No dia 22 de março de 2016, três terroristas-suicidas detonaram bombas presas aos próprios corpos, deixando mais de 30 pessoas mortas no aeroporto e em uma estação de metrô de Bruxelas, na Bélgica. O Estado Islâmico também reinvindicou a autoria dos ataques.
(*Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ádna Figueira)
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