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Um mês de guerra: como está o conflito entre Rússia e Ucrânia hoje

Guerra entre Rússia e Ucrânia, prevista para terminar em poucos dias, completa um mês nesta quinta-feira, 24

Byanka Arruda, especial para O Liberal
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A guerra entre Rússia e Ucrânia, prevista para terminar em poucos dias, completa um mês nesta quinta-feira, 24. Diversas estimativas de autoridades ao redor do mundo davam conta de que o conflito seria rapidamente vencido pela Rússia. No entanto, o exército de Vladimir Putin, presidente russo, tem encontrado forte resistência dos soldados ucranianos, especialmente em Kiev, capital da Ucrânia. As tropas russas estão há vários dias tentando tomar a cidade, mas se vêem diante de intenso embate em vários pontos e em muitas localidades precisaram inclusive recuar, conforme relatos das autoridades locais.

Confira um resumo dos principais acontecimentos da guerra entre as tropas russas e ucranianas:

Quando começou?
A invasão russa teve início no dia 24 de fevereiro. Diversas cidades ucranianas sofreram ataques poucas horas depois. A usina nuclear de Chernobyl também foi tomada pelo exército russo no mesmo dia.

Onde se concentram os ataques?
A Rússia vem tentando dominar o território ucraniano por várias frentes. Atualmente, o exército russo concentra suas forças em Kiev (capital), Kharkiv (a segunda maior cidade); Mariupol (cidade portuária que está quase que completamente devastada).

Veja a evolução do domínio russo sobre o território ucraniano nestes 30 dias de guerra:

image Evolução do domínio russo sobre o território ucraniano durante um mês de guerra (SOPHIE RAMIS, OMAR KAMAL, MARIA-CECILIA REZENDE, GUILLERMO RIVAS PACHECO, SYLVIE HUSSON / AFP)


Quantas pessoas já deixaram a Ucrânia para fugir da guerra?
Segundo os últimos dados da ONU, mais de 3,5 milhões de pessoas já conseguiram deixar a Ucrânia para escapar da guerra. A maioria dos refugiados são mulheres e crianças.

Onde os refugiados estão sendo acolhidos?
A maior parte dos ucranianos que deixaram o país foram abrigados na Polônia, país vizinho, que já recebeu mais da metade dos fugitivos da guerra; Em seguida, a Hungria, que faz fronteira com a Ucrânia em cinco pontos; A Moldávia é o terceiro destino dos refugiados.

Quantos civis morreram no conflito?
Não há dados oficiais, mas as estimativas da ONU dão conta de pelo menos 900 vítimas - mas o número deve ser maior.

Quais são os principais pontos para encerrar a guerra?
Rússia e Ucrânia já reuniram-se algumas vezes para discutir o fim do conflito, mas todas as tentativas de negociação foram infrutíferas.

Os principais pontos colocados em pauta para acabar com a guerra foram:

  • A Ucrânia precisará desistir de fazer parte da Otan;
  • A Ucrânia deve ser desmilitarizada;
  • O fim de células nazistas na Ucrânia;
  • Reconhecimento da Crimeia como território russo;
  • Reconhecimento da independência dos territórios de Donetsk e Luhansk;

Quais países apoiam a Ucrânia?
Os principais apoiadores da Ucrânia no conflito com a Rússia são os Estados Unidos e a União Europeia, de modo geral. Assim, EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Holanda, Bélgica, Portugal, Itália, Espanha, Grécia, República Tcheca, Polônia, Romênia, Canadá, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Noruega, Croácia e Eslovênia manifestaram apoio aos ucranianos em diversas ocasiões. Países que não fazem parte da União Europeia, como Israel e Austrália, também prometeram ajuda humanitária à Ucrânia.

Quais países apoiam a Rússia?
Belarus, que fica entre a Rússia e a Ucrânia. Foi por onde os russos começaram a adentrar o território ucraniano. Síria, Venezuela, Cuba e Nicarágua também mostraram-se favoráveis ao avanço de Vladimir Putin sobre o território ucraniano, considerando a ação como legítima.

*A China tem adotado postura 'neutra' ou de dualidade. Apesar de não reconhecer a ação das tropas russas como invasão à Ucrânia e ser alidada estratégica da Rússia, o país lamentou as mortes ocorridas durante a guerra e prometeu ajuda humanitária à Ucrânia.

Qual a postura do Brasil diante do conflito?
O presidente Jair Bolsonaro reiterou que a posição do Brasil diante da guerra entre Rússia e Ucrânia é de 'neutralidade'.

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