Portugal: urnas são fechadas e boca de urna aponta vitória da coligação de centro-direita
Primeiros resultados oficiais serão divulgados na noite deste domingo (10)
A votação nas eleições em Portugal foi encerrada às 19h (horário local) e às 16h (horário de Brasília) deste domingo (10). As pesquisas de boca de urna indicam que a Aliança Democrática, uma coligação liderada pelo Partido Social Democrata, de centro-direita, em conjunto com outros partidos menores, foi a mais votada neste domingo (10). A contagem dos votos continua em curso.
O Partido Socialista, de orientação mais à esquerda, ficou em segundo lugar. De acordo com as projeções das empresas de pesquisa, a diferença entre a Aliança Democrática e o Partido Socialista é mínima.
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O partido de extrema-direita, Chega, ficou na terceira posição nas pesquisas de boca de urna.
Pouco mais da metade dos eleitores compareceu às urnas
Até as 16h (horário local), o comparecimento às urnas, segundo os dados mais recentes do Ministério da Administração Interna, foi de 51,96%, registrando um aumento de 6,3% em relação às últimas eleições legislativas de 2022.
As projeções preliminares apontam uma taxa de abstenção entre 40,5% e 46,5%, abaixo das eleições legislativas de 2022, possivelmente a mais baixa desde 2009. Ao todo, 230 deputados serão eleitos, com uma campanha eleitoral avaliada em 24 milhões de euros, o equivalente a mais de 130 milhões de reais.
Entenda como funcionam as eleições de Portugal
No pleito, estão concorrendo 18 partidos, três a menos do que nas eleições anteriores de 2019 e 2022. Os eleitores portugueses enfrentam uma escolha entre a mudança para um governo de centro-direita ou a manutenção da centro-esquerda no poder, embora nenhum dos lados pareça ter uma maioria clara no parlamento.
O partido de extrema-direita, Chega, tem crescido em influência e poderia desempenhar um papel significativo nas negociações pós-eleições. As questões prementes que dominaram a campanha incluem a crise habitacional, baixos salários, falta de assistência médica e a corrupção, considerada endêmica nos principais partidos.
Essa eleição antecipada, ocorrida quatro meses após a renúncia repentina do primeiro-ministro socialista António Costa, em meio a uma investigação de corrupção, coloca novamente em confronto os dois partidos centristas - o Partido Socialista (PS) e o Partido Social-Democrata (PSD) -, que se alternam no poder desde o fim da ditadura fascista há cinco décadas.
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