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OMS quer que países pobres sejam vacinados antes dos ricos receberem doses de reforço

Tedros Adhanom disse que não há razão para pessoas sadias receberem a terceira dose antes de quem mais precisa

Agência Estado
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O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu nesta quarta-feira, 8, uma moratória para a aplicação de reforços nas vacinas contra a covid-19 não mais apenas até outubro, mas até o fim deste ano. Segundo ele, a medida seria importante para se garantir o avanço da imunização contra o vírus nos países mais pobres.

Ghebreyesus falou sobre o assunto em entrevista coletiva. "Não há motivo agora em dar reforço a pessoas saudáveis ou completamente vacinadas", afirmou ele.

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A capital também anunciou 1ª dose para gestantes a partir de 12 anos, puérperas e lactantes; e 2ª dose para gestantes, puérperas e lactantes que tenham tomado a 1ª dose até 31 de julho

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Com a chegada de novos imunizantes, a expectativa é ampliar a vacinação para adolescentes com idade entre 12 e 17 anos sem comorbidades

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Organização afirma que variantes têm feito mais vítimas entre os não vacinados

No mundo, já foram aplicadas 5,5 bilhões de doses de vacinas, mas 80% delas em países de renda alta. A meta global da OMS é vacinar 10% da população de todos os países do mundo até o fim deste mês, pelo menos 40% até o fim deste ano e 70% até meados de 2022.

Discriminação de vacinas

A autoridade também comentou que alguns países têm barrado a entrada de pessoas completamente vacinadas com um imunizante que está na lista de uso emergencial da OMS, mas não foi aprovada por seus próprios reguladores nacionais.

Segundo ele, isso causa "mais caos, confusão e discriminação". E notou que a lista da OMS é elaborada a partir de um processo rigoroso, com padrões reconhecidos internacionalmente. De acordo com ele, todas as vacinas da lista são seguras e eficazes contra casos graves da doença, "inclusive contra a variante delta".

O diretor-geral da OMS também alertou contra o "relaxamento prematuro" de medidas de saúde e sociais. Segundo ele, isso coloca os imunodeprimidos e a população não vacinada em "extremo risco".

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