OMS diz ter perdido comunicação com principal hospital na Faixa de Gaza
Complexo hospitalar está localizado no centro da ofensiva entre Hamas e Israel

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, neste domingo (12), que não consegue se comunicar com o hospital Al Shifa, o maior da Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, o local ficou sem energia após o último gerador em funcionamento ser destruído por um bombardeio no sábado.
Para a OMS, os médicos e pacientes podem ter sido forçados a deixar o local em busca de proteção. A organização declarou também que, por conta da falta de energia, um paciente da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) morreu.
Tanques de guerra também estariam rodeando o Al Shifa, o que dificultaria a saída dos profissionais de saúde e pacientes do hospital. A agência apontou ainda a escassez de combustível, água limpa e comida.
A OMS apelou pela abertura da passagem de Rafah, fronteira de Gaza com o Egito, para todos os enfermos poderem deixar a zona de guerra.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), alertou que o sistema de saúde na Faixa de Gaza está “à beira de um colapso“ por conta da guerra.
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