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Na ONU, França anuncia reconhecimento oficial de Estado da Palestina

Estadão Conteúdo

Em intensificação da pressão sobre o governo de Israel pelos frequentes ataques à Faixa de Gaza, a França reconheceu nesta segunda-feira, 22, o Estado Palestino às margens de Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). No fim de semana, Portugal, Reino Unido, Austrália e Canadá também reconheceram formalmente a existência de um Estado da Palestina.

O movimento busca criar novo impulso para uma solução de dois Estados na região. A medida, porém, é contestada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que mantém apoio a Israel.

Enquanto parte da Europa avança, a Dinamarca adotou posição mais cautelosa. Segundo o Euractiv, o ministro das Relações Exteriores, Lars Lokke Rasmussen, declarou que Copenhague só reconhecerá a Palestina caso sejam atendidas condições como a libertação de reféns israelenses, o desarmamento do Hamas e a exclusão do grupo de um futuro governo em Gaza.

O tema segue em debate também no Japão. O ministro das Relações Exteriores, Takeshi Iwaya, afirmou que Tóquio não pretende reconhecer a Palestina nas reuniões da ONU deste mês, mas destacou que a questão "não é se, mas quando" isso ocorrerá, diante da pressão crescente da comunidade internacional e de setores domésticos, segundo a Reuters.

A Assembleia Geral da ONU, por sua vez, aprovou na semana passada uma resolução permitindo que o presidente palestino, Mahmoud Abbas, participe do encontro por vídeo pré-gravado, após os EUA se recusarem a emitir vistos à delegação palestina. A medida recebeu 145 votos a favor e cinco contra, entre eles Estados Unidos e Israel.

*Com informações da Associated Press

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