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Líder democrata autoriza redação das acusações contra Trump

Presidente norte-americano deve ser enquadrado em suborno, abuso de poder, obstrução do Congresso e obstrução da Justiça

Agência Estado

A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, anunciou formalmente na última quarta-feira (4) o início do processo de redação das acusações de impeachment do presidente Donald Trump. Pelosi não deu detalhes das acusações, mas o presidente deve ser enquadrado em suborno, abuso de poder, obstrução do Congresso e obstrução da Justiça.

Segundo ela, as ações de Trump não dão outra opção ao Congresso a não ser agir. "Infelizmente, mas com confiança e humildade, com lealdade aos fundadores e um coração cheio de amor pelos EUA, hoje peço ao nosso presidente (da Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados, Jerry Nadler) que proceda com a redação dos artigos de impeachment", afirmou Pelosi.

"Trump se envolveu em abuso de poder, minou a segurança nacional e comprometeu a integridade de nossas eleições", disse a democrata em uma curta declaração. "Os fatos são indiscutíveis. Se permitirmos que um presidente esteja acima da lei, colocaremos em risco nossa república."

Como a maioria da Câmara é democrata e já expressou sua intenção de apoiar o procedimento, Trump provavelmente se tornará o terceiro presidente da história dos EUA a ter seu impeachment aprovado. O julgamento final, no entanto, será realizado no Senado, controlado pelos republicanos, que devem impedir a destituição.

Desafiador, Trump declarou no Twitter que sairá vitorioso do processo de impeachment. "O bom é que os republicanos nunca estiveram tão unidos. Venceremos", escreveu.

O processo de impeachment foi iniciado pelos democratas no fim de setembro, depois que o Congresso foi alertado para uma conversa entre Trump e o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenksi, em que o americano pede a abertura de uma investigação sobre o democrata Joe Biden, que lidera a corrida presidencial de 2020, segundo a maioria das pesquisas. Os democratas estão convencidos de que o presidente pressionou o governo da Ucrânia a investigar Biden ao reter cerca de US$ 400 milhões de ajuda militar.

Tensão

Após o anúncio, Pelosi viveu um momento tenso com o jornalista James Rosen, do Sinclair Broadcast Group, que havia questionado se ela "odiava" Trump. "Não odeio ninguém. Fui criada em uma família católica e me ressinto de você usar a palavra 'ódio' em uma frase sobre mim", disse Pelosi. "Rezo pelo presidente o tempo todo. Portanto, não mexa comigo desse jeito." (com agências inetrnacionais)

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