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Leão XIV oferece mediação para acabar com os conflitos no mundo

Papa afirma que a Santa Sé está pronta para ajudar que os inimigos se aproximem, frente a frente, e conversem

Agence France-Presse (AFP)
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O papa Leão XIV ofereceu nesta quarta-feira (14) sua mediação às autoridades dos países em conflito e afirmou que fará "todo o esforço necessário para que a paz prevaleça".

"A Santa Sé está, a qualquer momento, pronta para ajudar que os inimigos se aproximem, frente a frente, e conversem, de maneira que os povos possam recuperar a esperança e a dignidade que merecem, a dignidade da paz", disse o pontífice ao receber no Vaticano representantes das 23 Igrejas católicas do Oriente que estão em comunhão com Roma.

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"Os povos querem paz, e aos seus líderes eu digo, de todo coração: reunamo-nos, conversemos, negociemos!", acrescentou o papa, eleito pelo conclave cardinalício na semana passada.

Depois de mencionar os muitos conflitos no mundo, "da Terra Santa até a Ucrânia", assim como Líbano, Síria, a região do Tigré na Etiópia, e o Cáucaso, o segundo papa procedente das Américas lamentou a violência e pediu um trabalho intenso pela paz.

"A guerra nunca é inevitável, as armas podem e devem silenciar, porque não resolvem os problemas, os agravam", acrescentou Leão XIV, nascido nos Estados Unidos, mas que também tem a nacionalidade peruana por seu trabalho como missionário no país.

"Da minha parte, farei todo o esforço necessário para que a paz prevaleça", enfatizou o santo padre, que segue o caminho pacifista de seu antecessor Francisco.

O papa também agradeceu aos cristãos que, "sobretudo no Oriente Médio, perseveram e resistem em suas terras, mais fortes que a tentação de abandoná-las".

"Deve-se dar aos cristãos a oportunidade, e não apenas com palavras, de permanecerem em suas terras natais com todos os direitos necessários para uma existência segura. Por favor, lutemos por isso!", destacou.

Os cristãos do Oriente Médio são minorias importantes no Iraque, Síria, Israel, Cisjordânia, Líbano e Egito. Também há comunidades cristãs no Irã, Turquia, Índia e Paquistão.

Presentes no Oriente Médio desde as origens do cristianismo, nas últimas décadas os cristãos foram discriminados por vários regimes nesta região conturbada, e em alguns casos exterminados.

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