Homem que passou mais de um ano com covid-19 é curado por DNA; entenda

O paciente apresentava um caso de coronavírus crônico e passou mais de 400 dias infectado com a doença

Maiza Santos
fonte

Um homem de 59 anos, que não teve a identidade revelada, foi curado da covid-19 após passar mais de um ano infectado. Cientistas britânicos precisaram realizar um sequenciamento genético do vírus para conseguir tratar o paciente, que havia feito um transplante de fígado e estava com o sistema imunológico enfraquecido. Ele foi diagnosticado com coronavírus pela primeira vez em dezembro de 2020, testou positivo novamente em fevereiro de 2021 e depois, de novo, em janeiro de 2022. Entenda.

VEJA MAIS

image São Paulo registra primeira morte pela variante BQ.1.1 da covid-19
A morte foi confirmada na rede do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) estadual

image RS e RJ confirmam primeiros casos da subvariante da ômicron BQ.1
A variante já havia sido encontrada no Amazonas em 20 de outubro

image Nova onda de covid-19? Prefeitura de Belém emite nota de alerta para possível aumento de casos
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da Sesma cita efeito das festas recentes e pede atenção a cuidados contra a propagação do coronavírus

Várias pessoas no mundo apresentaram casos em que o coronavírus durou dias e até mesmo meses. Pesquisadores alertam que pessoas imunossuprimidas estão entre os grupos de maior risco na infecção pelo coronavírus, onde a doença demora mais tempo para ser curada.

O paciente que foi curado após passar 411 dias infectado, só apresentou sintomas leves e intermitentes. Por isso, não se encaixava nos grupos que receberam tratamento para prevenir ou tratar casos severos da covid-19. Para iniciar o tratamento adequado nesse caso, feito o sequenciamento genético do vírus em duas oportunidades, e os resultados mostraram sempre a mesma variante, a B.1.177.18. Essa cepa foi uma das primeiras a se espalhar pelo mundo, antes mesmo das variantes Alpha e Beta aparecerem.

Durante as análises dos exames no paciente, os pesquisadores consideram que a infecção era crônica e decidiram tratá-lo com uma combinação de anticorpos monoclonais, que se mostrou efetivo contra as primeiras cepas. Com o remédio, depois dos 411 dias, ele finalmente testou negativo para o coronavírus.

“Algumas pessoas com sistema imunológico enfraquecido ainda estão em risco de doença grave e de ficar infectado por muito tempo. Ainda estamos trabalhando para entender a melhor maneira de protegê-los e tratá-los”, explicou Blagdon Snell, um dos autores do estudo. O caso foi relatado na revista científica Clinical Infectious Diseases.

Alerta

Os cientistas alertam que pacientes imunossuprimidos precisam tomar vários cuidados para evitarem se contaminar com a doença. Entre os cuidados estão:

  • tomar todas as doses disponíveis de vacina
  • usar máscara
  • evitar aglomerações
  • usar álcool em gel

O maior perigo são as novas subvariantes da Ômicron, que ainda não há tratamento específico e pode haver algum escape vacinal nas novas cepas.

(Estagiária Maiza Santos, sob supervisão da editora Web de OLiberal.com, Adna Figueira)

 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Mundo
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM MUNDO

MAIS LIDAS EM MUNDO