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Homem é algemado e asfixiado até a morte por policiais nos EUA; veja

Vítima era natural do Quênia e foi morta dentro de um hospital psiquiátrico

Emilly Melo
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Um homem de 28 anos foi rendido e asfixiado até a morte por policiais dentro de um hospital psiquiátrico no estado da Virgínia, nos Estados Unidos. A cena foi registrada por câmeras de segurança do local e compartilhada, nesta segunda-feira (20), pelo jornal norte-americano The Washington Post.

O caso aconteceu no dia 6 de março, e durou cerca de 11 minutos. O paciente, Irvo Otieno, natural do Quênia, e foi imobilizado por 10 pessoas, incluindo militares e membros da equipe médica, até que parasse de se mover. Veja:

A vítima foi arrastada até uma sala de internação, já com as mãos algemadas e correntes nos pés. As imagens mostram as pessoas se empilhando sobre ele. Após ele não demonstrar mais nenhuma ação, os enfermeiros chegaram a fazer compressões torácicas e aplicar um desfibrilador, mas não conseguiram reanimá-lo. 

Acusações

Sete policiais e três integrantes da equipe médica foram acusados por um promotor da Virgínia de estarem envolvidos no assassinato do rapaz, que é negro. Segundo o jurista, mais pessoas ainda podem ser presas e acusadas. 

Os familiares e advogados do paciente tiveram acesso ao vídeo na semana passada, e pediram para que as imagens fossem divulgadas publicamente. O circuito de segurança do local não tinha som, portanto, não é possível saber ao certo o que foi dito pelos envolvidos durante o crime.

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“Meu filho foi tratado como um cachorro, pior do que um cachorro”, disse a mãe de Otieno, Caroline Ouko, a repórteres em uma coletiva de imprensa, na semana passada, com os advogados da família. “Eu vi com meus próprios olhos no vídeo. Ele foi tratado de forma desumana, foi traumático e sistêmico”, acrescentou.

Segundo os advogados da família, Otieno foi maltratado na cadeia do Condado de Henrico, também na Virgínia, para onde foi levado pela primeira vez, em 3 de março. A polícia havia atendido um chamado de serviço no bairro em que ele morava e a mãe de Otieno procurou ajuda médica. 

As autoridades de segurança alegaram que o homem foi levado para um hospital para uma avaliação de saúde mental, depois colocado em uma prisão, após ele se tornar indisciplinado. Por fim, Otieno foi levado ao Hospital Central do estado três dias depois, em 6 de março, quando o episódio aconteceu.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)

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