Guarda Costeira encontra novos destroços do submersível Titan
Segundo a autoridade, possíveis restos humanos foram localizados na semana passada e transferidos para a realização de análise

A Guarda Costeira dos Estados Unidos encontrou novos destroços do submersível Titan, que implodiu no Oceano Atlântico em junho desse ano, durante uma expedição ao Titanic. A instituição recuperou a tampa traseira de titânio da embarcação e o que se presume serem restos humanos, descobertos a uma distância de 500 metros da localização atual do navio.
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Além da tampa traseira, a instituição também conseguiu localizar partes da estrutura interna do submersível, entre elas assentos e bancos, nos quais estavam os passageiros Stockton Rush, Shahzada Dawood, Sulaiman Dawood, Hamish Harding e Paul-Henri Nargeolet.
Em comunicado feito na tarde de ontem (10), as autoridades da Guarda Costeira norte-americana afirmaram que esta missão dá continuação às operações iniciais realizadas após a implosão do Titan. A descida na semana passada ao Oceano Atlântico Norte faz parte de um acordo com a Supervisão de Salvamento e Mergulho da Marinha dos EUA.
Materiais que podem ser de possíveis restos humanos foram removidos do Titan e enviados para análise e catalogação feitas por profissionais norte-americanos. As novas peças encontradas podem fornecer pistas para que as autoridades entendam o que deu errado durante a expedição, além de conseguir evitar futuros acidentes semelhantes a esse.
"O MBI está em coordenação com o NTSB e outras agências de investigação internacionais para agendar uma revisão conjunta das evidências dos destroços de Titã recuperados. Esta sessão de revisão ajudará a determinar os próximos passos para os testes forenses necessários. O MBI continuará a análise de evidências e entrevistas com testemunhas antes de uma audiência pública sobre a tragédia", diz o comunicado.
Relembre o caso
No dia 18 de junho deste ano, o submersível Titan, da empresa OceanGate Expeditions, partiu em uma viagem às profundezas do Oceano Atlântico Norte para observar os destroços do RMS Titanic.
A explosão ocorreu a cerca de 3.800 metros de profundidade e vitimou os cinco passageiros que participavam da expedição. A causa do acidente continua sendo investigada. Especialistas acreditam que se tratou de uma "implosão catastrófica", fenômeno causado pela diferença entre as pressões interna e externa.
(*Juliana Maia, estagiária, sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ádna Figueira)
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