Escolas recebem ameaças terroristas e vídeos de decapitação na França

Mensagens também foram enviadas às redes sociais de algumas escolas, informando que um armazém de bombas estava escondido nos arredores, o que causou pânico nos alunos, professores e funcionários

Carolina Mota

Desde a última quarta-feira (20), mais de 50 escolas localizadas em Paris, na França, vêm recebendo ameaças terroristas e vídeos de decapitação por meio de Espaços de Trabalhos Digitais hackeados por criminosos, que funcionam como uma plataforma interna de estudos das escolas parisienses.

Serviços especializados de investigação estão se mobilizando para identificar os autores dos crimes, conforme posicionamento do Ministério da Educação. Além disso, alunos e docentes das escolas hackeadas estão recebendo apoio psicológico, uma vez que muitos viram os vídeos contra a sua vontade.

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De acordo com uma fonte policial, os envios começaram com uma mensagem anunciando um ataque com explosivos, mandada a pelo menos cinco escolas secundárias na noite de quarta-feira para quinta-feira (21). Na sequência, as escolas da autoridade educacional de Paris, Versalhes e Créteil (nos arredores da capital francesa) também receberam mensagens. O e-mails recebidos com as mensagens de ameaça chegavam, ainda, com links de vídeos de pessoas sendo decapitadas.

Mensagens também foram enviadas às redes sociais de algumas escolas, informando que um armazém de bombas estava escondido nos arredores, o que causou pânico nos alunos, professores e funcionários.

A região parisiense anunciou que havia “apresentado uma queixa” na manhã de quinta “ao escritório do promotor cibernético de Paris, após a criação de um site fraudulento para hackear o ENT regional”. A plataforma foi suspensa.

“Foi aberta uma investigação sobre as acusações de acesso e manutenção fraudulentos em um sistema automatizado de processamento de dados, além da introdução fraudulenta de dados”, acrescentou.

Essas ameaças acontecem depois de uma onda de falsas ameaças de bomba que afetaram várias escolas, no fim de 2023. Foram cerca de 800 alertas, de acordo com dados do governo francês, em meados de novembro.

Na ocasião, o número de ameaças aumentou após o ataque jihadista que tirou a vida do professor Dominique Bernard na cidade de Arras, em 13 de outubro.

Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com

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